No distante país chamado Noruega, existe um lugar conhecido como
Honefoss. E foi nesta idílica cidadezinha, terra de belíssimas cachoeiras, que
na primavera de 1999, cinco amigos com a mesma ideia flamejando em suas mentes
se uniram para formar uma banda. Assim nascia o Wobbler, com o objetivo de,
segundo eles, (re)criar toda aquela atmosfera mágica que o Rock Progressivo
fomentou em seu alvorecer - no final dos anos 60, começo dos 70.
Depois de meses trabalhando algumas ideias (o que resultou na demo que seria o embrião do primeiro álbum), eles decidiram dar um tempo, pois perceberam que não possuíam recursos à altura do objetivo desejado. Porém, para não deixar todo o trabalho realizado no limbo, resolveram jogá-lo na internet, fazendo assim uma espécie de campanha viral de auto divulgação, uma decisão que se mostrou mais do que acertada, resultando em um contrato com o selo americano The Laser’s Edge.
Então, em 2005, com muita influência do passado (de bandas como King Crimson, Gentle Giant, PFM - Premiata Forneria Marconi, Genesis e YES) e alguma inspiração mais recente (como os suecos Änglagård e Anekdoten), se utilizando de instrumentos de época e poucas ferramentas modernas de gravação, os noruegueses lançaram “Hinterland”, seu primeiro registro de estúdio.
O segundo trabalho da banda, “Afterglow”, só viria quatro anos depois, em 2009, desta vez pela Termo Records, um pequeno selo independente norueguês.
O Wobbler chega à seu terceiro trabalho mostrando que adquiriu maturidade, se desprendendo parcialmente do simples rótulo de “banda homenagem”. Muito dessa sensação de emancipação musical se deve a incidência mais frequente de linhas vocais onde anteriormente predominava o instrumental. Para isso, o vocalista Andreas Prestmo foi escolhido para integrar o line-up, substituindo o menos efetivo Tony Johannesson.
Em “Rites At Dawn” (2011) toda uma temática filosófica é destilada em um clima “folklórico” (de fadas, bruxas e florestas), através de uma pegada extremamente vintage (sem adições digitais), construída pelo aparato analógico do tecladista Lars Fredrik Frøislie (White Willow), pelas cordas elétricas/acústicas do guitarrista Morten Andreas Eriksen, pelo baixo de Kristian Karl Hultgren e a percussão do baterista Martin Nordrum Kneppen. Os arranjos ainda possuem, além de instrumentos de corda em geral, sopros e instrumentação barroca.
Se comparado à seus antecessores, que possuem uma atmosfera digamos, mais dark (ameaçadora) e uma estrutura instrumental apoiada em canções longas e complexas, este, que é o mais recente disco dos caras, apresenta uma dinâmica mais leve e composições menos intrincadas - mas não menos trabalhadas.
Apesar de influenciados por prog mais moderno escandinavo, à Anglagard ou Anekdoten, os noruegueses sempre tiraram sua força muito mais da safra prog clássica inglesa e italiana, como atesta magistralmente seu quarto álbum, From Silence to Somewhere, lançado dia 20 de outubro, de 2017. Em outubro de 2020, lançaram o álbum Dwellers Of The Deep. Texto: Willian Blackwell (Whiplash).
Integrantes.
Atuais.
Kristian Karl Hultgren (Baixo, Clarinete, Gravador de Baixo, desde 1999)
Lars Fredrik Frøislie (Teclados, Backing Vocals, desde 1999)
Martin Nordrum Kneppen (Bateria, Percussão, Gravador, desde 1999)
Andreas Wettergreen Strømman Prestmo (Vocal Principal, Guitarra, Glockenspiel, Percussão, desde 2009)
Geir Marius Bergom Halleland (Guitarra e Backing Vocals, desde 2011)
Ex - Integrantes.
Morten Andreas Eriksen (Guitarra, Bandolim, Tamborim, Kazoo, 1999-2011)
Tony Johannessen (Vocal Principal, 1999-2009)
Bitrate: 192Kbps.
Álbuns.
02. Hinterland (27:33)
03. Rubato Industry (12:42)
04. Clair Obscur (15:41)
03. Rubato Industry (12:42)
04. Clair Obscur (15:41)
02. Imperial Winter White
(15:04)
03. Interlude (2:37)
04. In Taberna (13:09)
05. Armoury (3:00)
03. Interlude (2:37)
04. In Taberna (13:09)
05. Armoury (3:00)
02. La Bealtaine (7:53)
03. In Orbit (12:30)
04. This Past Presence (6:09)
05. A Faerie's Play (5:16)
06. The River (10:04)
07. Lucid Dreams (2:21)
03. In Orbit (12:30)
04. This Past Presence (6:09)
05. A Faerie's Play (5:16)
06. The River (10:04)
07. Lucid Dreams (2:21)
02. Rendered in Shades
of Green (2:05)
03. Fermented Hours (10:10)
04. Foxlight (13:19)
03. Fermented Hours (10:10)
04. Foxlight (13:19)
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