O
grupo foi formado em 1971, na região sul da Alemanha, por Klaus-Peter
Schweitzer (guitarra, piano e vocais), responsável pela maior parte das
letras, essas escritas em alemão, uma das primeiras bandas a o fazer.
Rolf-Michael Schickle (órgão), Mondo Zech (baixo), Michael Sametinger
(bateria e percussão) e Friz Herrmann (guitarra, vocais e harmônica)
completavam o line-up.
Prof.
Wolfff lançou apenas um disco, homônimo, datado de 72. Após alguns
shows e aparições públicas, o grupo adquiriu a fama de “banda
política”, por sua abordagem crítica da situação de seu país, além de
alfinetadas em feridas mais profundas, que a Alemanha gostaria de
esquecer.
No entanto a temática das pesadas letras, acaba por ir
além, (mesmo com meu enferrujado e preguiçoso alemão, isso é
perceptível) criticando como já disse, o comportamento, não só o
contexto.
Além das letras, a
sonoridade é um atrativo a mais, tornando-se audição, ao menos
semanal, de meu ser. Prof. Wolfff é uma banda de hard prog, calcada num
setor rítmico bluesado, e por um fraseado de guitarras cruas e puras,
em certos aspectos, bastante toscas. O destaque vai mesmo para o órgão,
que faz um trabalho diferenciado ora partindo para riffs harmoniosos e
melodiosos, ora para marcações precisas com o peso necessário,
dividindo-se entre o progressivo e uma roupagem quase clássica.
As
duas faixas mais longas do álbum adentram esse clima mais profundo e
denso, que em minha opinião retratam o ponto forte do grupo. Os riffs
de órgão são bem construídos, e as guitarras também não erram seu
papel.
As três faixas
restantes abordam uma temática mais folk, próxima da psicodelia dos
anos anteriores, com belos momentos acústicos e o aproveitamento de
piano e até flauta, essa não é das mais geniais do gênero, mas cumpre
bem seu papel.
Todas as
faixas possuem momentos interessantes e outros menos criativos, mas sem
dúvida é um bom álbum, pesado e agressivo, ideal para amantes de
viagens ácidas, e para aqueles fãs de música consciente e de protesto, o
grupo acaba por executar com qualidade o pensamento crítico cru e
direto.
A banda separou-se
pouco depois do lançamento do disco, em partes devido a obrigatoriedade
do baixista em servir o serviço militar.
Alguns
membros do grupo tentaram reavivar o Prof. Wolfff com dois projetos,
Prof. Wolfff Ensemble e Prof. Wolfff III, com uma pegada mais próxima
do jazz-fusion e do jazz-rock em formação. Tais projetos não produziram
gravações.
'Romi' Schickle (Órgão)
'Mondo' Zech (Baixo)
Michael Sametinger (Bateria)
Friedrich Herrmann (Guitarra, Vocais, Harmônica)
03. Missverständnis (4.05)
04. Das Zimmer (4:52)
05. Weh Uns (9:48)
06. Hetzjagd (Radio Mix) (3:17)
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