Please enable / Bitte aktiviere JavaScript!
Veuillez activer / Por favor activa el Javascript!

05/02/2024

Gentle Giant - Discografia.

Gentle Giant foi uma banda de rock progressivo britânica formada em 1970 pelos três irmãos Shulman após o término da banda pop Simon Dupree and the Big Sound em 1969. Gravaram doze álbuns entre 1970 e 1980.
 


Inspirados por antigos filósofos, eventos pessoais e os trabalhos de François Rabelais, a proposta da banda era: Expandir as fronteiras da música popular contemporânea correndo o risco de se tornar bem impopular. 

Gentle Giant foi uma das grandes bandas de rock progressivo da década de 1970. Apesar de não conseguir o mesmo reconhecimento de bandas contemporâneas, alcançou certo prestígio de crítica e de público, sendo o suficiente para angariar legiões de fãs espalhadas pelo mundo. A banda foi formada pelos três irmãos Shulman (Phil, Derek e Ray), todos ex-integrantes da banda britânica pop/soul/psicodélica Simon Dupree and the Big Sound, formada em 1966. No início, tocaram por toda a Inglaterra durante quatro anos, sendo bem recebidos pelas rádios e televisão. 

Lançaram um álbum com um compacto no top 5 da parada britânica, mas sem deixar uma impressão indelével na cena musical britânica. Pelo final de 1969, os Shulmans terminaram a Simon Dupree e lançaram seus olhares sobre o crescente fascínio do meio musical por uma música mais criativa, inteligente e complexa que viria a ser chamada de rock progressivo. No DVD Giant on the Box, o grupo tem o seu estilo definido como Baroque & Roll. 

No início de 1970, eles formaram o Gentle Giant junto com Martin Smith2 , Kerry Minnear 3 e Gary Green. O novo grupo começou a fazer um som mais aventureiro, desafiante e distinto de tudo o que se conhecia em termos de música. Características marcantes do grupo incluíam vocais múltiplos e dessincronizados, pouco comuns em sua época (vide outras em Atributos musicais). Compara-se a inovação do Gentle Giant para o rock progressivo com a que os Beatles representaram para o rock na década anterior. 

Tinham como influências musicais rock, jazz, música clássica, avant garde, folk e música medieval inglesa. (Wikipédia) 

Discografia comentada por: Ronaldo Rodrigues. 

Uma das bandas mais cultuadas do universo progressivo, o Gentle Giant tem algumas características peculiares com relação a seus lançamentos. O principal deles é que dentre seus 12 discos oficiais (nos 10 anos de existência da banda), seus oito primeiros discos são trabalhos de altíssimo padrão de qualidade e regularidade; os fãs quase sempre se dividem quando chega a hora de escolher o disco favorito.

Portanto, quem chega ao estágio do “acquired taste” tem um cardápio recheado de bons sons da banda nucleada pelos irmãos multi-instrumentistas Shulman.

Gentle Giant (1970)

No contexto em que o disco foi lançado é difícil afirmar de que se trataria de um grupo estreante, especialmente pela farta musicalidade e multiplicidade de ideias. No ano anterior, o King Crimson trouxe elementos do free jazz, climas soturnos e melodias dramáticas. O Yes amplificou as fronteiras da roupagem pop barroca e injetou inteligência nos arranjos. O Van der Graaf Generator lançou as sementes da escuridão no folk-psicodélico. O Genesis iniciou as pretensões sinfônicas. O Gentle Giant, em novembro de 1970, foi uma síntese de tudo isso e ainda um pouco além. É uma paleta ampla de climas e intensidades, algo do qual não se imagina ser oriundo de um processo de amadurecimento, como ocorreu entre os primeiros e os mais clássicos trabalhos dos outros medalhões do progressivo, mas algo que já nasceu pronto. Só apoiados na distância histórica é que podemos afirmar que a banda avançaria ainda mais na musicalidade e na ousadia das composições. Há nesse disco algumas canções e passagens apoiadas em riffs, o que aproxima levemente o som do gigante ao de várias bandas de rock que pipocavam na mesma época. Mas há coisas da mais pura beleza e refinamento, como a introdução de “Funny Ways“, um dos maiores clássicos da banda e um trabalho simplesmente estupendo no arranjo de cordas.

Acquiring The Taste (1971)

Um título mais que apropriado para uma banda de tanta personalidade e capaz de transitar por tantos territórios musicais. Aqui já existem adeptos (este que vos escreve incluído) que consideram atingido o ápice no som da banda. Outros que pensam parecido com essa fatia do público são o próprio Ray Shulman, um dos cabeças da banda, e o guitarrista Gary Green. A abertura com “Pantagruel’s Nativity” já é arrebatadora – a música consegue passar das mais cândidas melodias para uma densidade monstruosa, quase que como uma trilha sonora de um filme inteiro. É uma das músicas mais celébres do Gentle Giant, dentro de um estilo extremamente particular, de imprimir uma espécie de caráter cênico em suas canções, que as abre em múltiplas possibilidades de interpretação por quem ouve. Se no primeiro disco, o tecladista Kerry Minear se concentrava mais em executar suas passagens no órgão Hammond, aqui ele já assume o posto de um dos mais proeminentes multi-tecladistas do período, explorando mellotron, clavinete, piano elétrico e sintetizadores, além do distinto vibrafone. Acquiring the Taste tem um trabalho de produção muito ousado, pois é repleto de linhas sobrepostas de instrumentos, efeitos, vozes, ecos, etc. Um desbunde para os ouvidos, mas que tornou difícil a coisa para a banda, quando ia aos palcos executar estes temas. Independente disso, o barato estava garantido para a posteridade. Não há como qualificar uma música como “Edge of Twilight” em adjetivo menor que genial, uma verdade pintura musical. “Wreck” e “Plain Truth” tem fraseado marcante de baixo e guitarra e “Black Cat” é outra que abusa dos efeitos e de todos os recursos disponíveis de estúdio, além de uma intricada sessão de cordas, com violino, viola, violoncelo e baixo.

Three Friends (1972)

Aqui o posto de baterista, que havia sido inicialmente de Martin Smith nos dois primeiros discos passa por um breve período para Malcom Maltimore, que saiu da banda na tour desse disco por causa de um acidente de motocicleta. Three Friends também tem como novidade o fato de ser conceitual, uma espécie de ópera-rock sobre três amigos que tomam rumos distintos na vida. A trupe do gigante seguia cada vez mais firme e pisando duro em todas as amplas possibilidades que sua musicalidade e virtuosismo lhes permitia. O disco, de modo geral, tem um clima menos soturno que o anterior, com algumas canções bastante enérgicas, como a faixa de abertura “Prologue“, “Working All Day” e “Mister Class and Quality“. É uma tarefa ingrata destacar algum instrumento ou passagem em particular, porque Three Friends soa soberbo e cativante, um álbum com uma forte visão de conjunto. Prova de que o Gentle Giant ainda avançava em seu entrosamento e na qualidade de suas composições, o que não época era difícil de ser vislumbrado. Preste atenção no solo arrepiante de Hammond de Kerry Minear em “Working All Day”, na guitarra visceral de Gary Green em “Peel the Paint” e no épico encerramento da faixa título.

Octopus (1972)

Em um intervalo de apenas seis meses, o Gentle Giant foi capaz de lançar ao mundo outra pérola fonográfica. Agora, a cadeira da bateria e da percussão tinha um nome definitivo – John Weathers. Sua entrada trouxe mais groove ao som da banda e se integrou perfeitamente na cozinha dos irmãos Shulman, que naquela altura, já não seriam mais três e sim apenas dois, com a saída de Phil Shulman na tour de promoção de Octopus. Sendo do mesmo ano, este disco faz uma boa dobradinha com Three Friends com relação ao clima geral e a sonoridade. Músicas como “A Cry for Everyone” tem tantas ideias juntas que o ouvinte pode se questionar se realmente tudo aquilo aconteceu em apenas 4 minutos. A média de tempo das canções do grupo é conhecida por raramente exceder os 7 minutos, mas aqui ela só passa dos 5 minutos uma única vez, na faixa “River”. A maioria oscila por volta de 4 minutos, o que reflete um trabalho ainda mais urgente e intenso que o anterior. “Knots” é uma das que melhor representa os audaciosos trabalhos vocais conjuntos do Gentle Giant, com cânones e contrapontos e algumas intervenções até mesmo cômicas dos instrumentos, o que passaria a ser cada vez mais frequente nos lançamentos seguintes.  “The Boys and the Band” tem uma introdução tão tortuosa quanto as mais loucas composições de Frank Zappa e “River” é a mais climática e uma das melhores do disco.

In A Glass House (1973)

O Gentle Giant soa aqui ligeiramente mais suave, mas sem dar um passo atrás em sua complexa matriz sonora. In a Glass House traz uma quantia maior de momentos contemplativos e um acento melódico maior. A ênfase em construções musicais mais sutis e faixas com variações de intenção até um pouco mais bruscas é a principal característica desse disco. É um dos discos que demandam mais atenção da parte do ouvinte, por não preencher o tempo todo os espaços do som com coisas que realmente impressionem os ouvidos (dentro do padrão do tal “acquired taste” mencionado lá atrás), mas ainda acima da média do rock, até mesmo progressivo, que se fazia no período. A abertura do disco, com os efeitos sonoros dos vidros quebrados em sincronia com as notas de introdução, é icônica.

The Power And The Glory (1974)

O Gentle Giant parecia não ter limites em tecer composições fortes e tão bem argumentadas no aspecto musical, em espaços de tempo curtos entre um disco e outro. The Power and the Glory, também conceitual, captura a concepção musical de Three Friends com canções de muito groove e fraseado marcante, e ainda é capaz de presentear o ouvinte com a melodia lindíssima e tocante de “Aspirations“. “Cogs in Cogs” é rock progressivo em estado bruto, alternando luz e sombras com perfeição e “No God’s a Man” é simplesmente surpreendente, com múltiplas nuances. Nesta época, o Gentle Giant já era referência total no rock progressivo e não apresentava nenhum sinal de cansaço ou estagnação. Ainda que usando fórmulas parecidas em seus discos, como os jogos vocais, passagens cômicas, contrapontos, dissonâncias e quebras de andamento, havia tanta força nas composições que não existia motivo para se exigir outro direcionamento. Sua música era extremamente ampla e apreciável.

Free Hand (1975)

Com todo o gás, o Gentle Giant traria ao mundo mais um delicioso prato vindo direto de seu caldeirão fervente de idéias. Se Three Friends e Octopus tinham uma grande sintonia, devido ao pequeno intervalo em que foram concebidos, o mesmo ocorre entre The Power and the Glory e Free Hand. Mais um trabalho aclamado por 10 entre 10 fãs de rock progressivo e o que teve o melhor desempenho em termos de venda no mercado norte-americano. O título é bastante apropriado, pois trata-se de um disco não amarrado por nenhum conceito específico. Musicalmente, era difícil acrescentar algo a uma expressão tão livre de qualquer categorização banal. A banda seguia com seu gigantismo gentil e trazia obras como “Just the Same“, com um fantástico solo de Kerry Minear nos sintetizadores, os intricados jogos vocais em “On Reflection”, a memorável camada de sons sobrepostos da introdução da canção título, ou a beleza sobrenatural de “His Last Voyage“, que integra justa como “Funny Ways” e “Aspirations”, a seleção dos mais sublimes momentos melódicos do grupo.

Interview (1976)

Quando começamos a ouvir Interview, os primeiros acordes da faixa título nos induzem a crer que estamos diante de mais um disco daquele Gentle Giant que todos nós conhecemos e curtimos. Os tradicionais caminhos tortuosos de sua música estão ali, mas temos a impressão de um exagero ou uma torrente de idéias muito forte, que fazem com que alguns sons beirem a desintegração. E também causa estranheza a presença de alguns elementos bastante inusitados dentro do vocabulário da banda, como uma influência reggae em “Give it Back“, que soa bastante infantil. É certo que temos fantásticas passagens, mas é nítido que alguns sons, apesar do vigor, não causam impressões muito positivas e espontâneas. O lado B do disco traz um gigante com mais inspiração e concentra os melhores momentos de Interview. “Empty City” integra perfeitamente a seleção descrita na resenha anterior, “Timing” relembra aquela sonoridade dos primeiros discos, com o jogo entre hammond e a guitarra, e “I Lost my Head” é a banda no esplendor das engrenagens de sua própria máquina sonora – a influência folk, o virtuosismo, a energia rock e a dinâmica rítmica. Apesar de um brilho ligeiramente menor que o padrão usual, o saldo ainda é muito positivo.

Playing The Fool (1977)

Aqui temos o Gentle Giant passando a limpo um pouco de sua fértil carreira com a vibração única que um palco pode propiciar. Trata-se de um disco duplo com interessantes medleys e combinações de músicas. A execução beira a perfeição, para se dizer o mínimo. A única coisa que não tem um nível de detalhamento similar aos trabalhos de estúdios são os vocais conjuntos no miolo de músicas mais intensas. Quando se chega naquelas passagens apenas com vocais em cânone, novamente encontramos a perfeição e o capricho. Neste registro temos uma quantia maior de faixas dos discos The Power and the Glory e Free Hand. “Just the Same” encontra “Proclamation” em uma sequência de 11 minutos ininterruptos; depois, um resumo do disco Octopus em 15 minutos capazes de deixar qualquer ouvido refinado embasbacado;  finalizando o primeiro disco da perfomance, temos uma releitura maravilhosa de “Funny Ways”, que era presença marcante na maioria dos shows do grupo desde o início de carreira. Depois, temos “The Runaway” (incluída a clássica abertura com as vidraças se quebrando) se juntando a “Experience”, para referenciar o disco In a Glass House; “So Sincere”, de The Power and the Glory, é o momento destinado as improvisações; em “Free Hand“, Kerry Minear e Gary Green são um show a parte e pra fechar “Peel the Paint“, de Octopus, encontra a poderosa “I Lost my Head”, de Interview. O disco é oriundo de shows da turnê européia de 1976 e figura com tranquilidade no panteão dos grandes registros ao vivo do rock progressivo, apesar de ter sido lançado em um momento de profundas modificações no rock e na indústria fonográfica.

The Missing Piece (1977)

O Gentle Giant tenta se equilibrar em um novo cenário, no qual não havia mais tanto apetite por musicalidade e refinamento. Talvez nem mesmo dos próprios envolvidos. Cansaço? pode ser que sim. No lado A, a despeito de algumas canções razoáveis, temos seções instrumentais muito enxutas e músicas orientadas para vocais e refrões marcantes, além de marcações rítmicas bem mais retas e constantes. Ou seja, a fórmula que quase toda rádio FM usa desde aquela época. “I’m Turning Around” tem uma melodia que poderia ser melhor trabalhada, “Betcha Thought We Couldn’t Do It” tem uma pegada muita rápida, mas soa um tanto incipiente, e “Who Do You Think We Are” é no máximo engraçada. Tudo que poderia ser selado e rotulado como semi-comercial, sem ignorar que os envolvidos se tratavam de excelentes e tarimbados músicos. No lado B, já tratamos de música com um pouco mais de profundidade, como a sintomática “Memories of Old Days” e seu lindo arranjo de violões e “For Nobody”, outro bom som onde a banda repisa sua musicalidade característica.  O início de um novo direcionamento da banda, para lamento dos antigos fãs.

Giant For A Day (1978)

Não só a estruturação das músicas como a sonoridade já denuncia – aqui o Gentle Giant tentou abraçar um outro público. E é triste notar que essa missão falhou em todos os sentidos – comercial e artístico (se é que existe alguma expressão artística aqui que não fosse vinculada aos cifrões). Tudo soa muito raso e sem força em Giant for a Day. O instrumental é discretíssimo, a sonoridade é pífia, e não temos uma única passagem sequer de maior ousadia, que tentasse levar algo menos imediatista e menos mastigado ao ouvinte. O melhor que podemos dizer é que “It’s Only Goodbye” é uma bonita balada. O restante é um apanhado de canções que passam longe de serem marcantes e servem de um bom pano de fundo pra quem está fazendo qualquer outra coisa a não ser prestar atenção na própria canção.

Civilian (1980)

Apesar de tão frágil quanto Giant for a Day, Civilian tem um pouco mais de crédito por guitarras mais presentes e mais intensidade, ainda que pairando sobre um território declaradamente de música comercial. Porém, nada que dissolvesse a postura da banda de tornar seu som genérico e sem identidade, talvez pela inabilidade de lidar com um estilo de composição tão distinto daquele que a banda desenvolveu ao longo de seus 6 primeiros anos de carreira e tão ausente de riqueza musical. Mas, na óptica do rock progressivo que fez a fama da banda, não há o que destacar. Para um ouvinte mais eclético de rock, seria injusto não reconhecer músicas como “All through the Night” ou “Number One” como agradáveis. Para os fãs de outrora, uma música como “I’m a Camera” é no mínimo um pastiche de uma banda que cunhou tantas obras de arte.

Integrantes.

Todos os membros da banda tocavam múltiplos instrumentos, somente os principais estão destacados aqui:

Derek Shulman (Vocal principal, Saxofone, 1970-1980)
Ray Shulman (Baixo, Violino, 1970-1980)
Kerry Minnear (Teclados, Vocais, 1970-1980)
Gary Green (Guitarras, Vocais, 1970-1980)
Phil Shulman (Instrumentos de sopro, Vocais, 1970-1972)
Martin Smith (Bateria, Percussão, 1970-1971)
Malcolm Mortimore (Bateria, Percussão, 1971-1972)
John Weathers (Bateria, Percussão, 1972-1980)



Bitrate: 192Kbps.
 
Álbuns.

Gentle Giant (1970)
01. Giant
02. Funny Ways
03. Alucard
04. Isn’t It Quiet And Cold?
05. Nothing At All
06. Why Not
07. The Queen


Acquiring The Taste (1971)
01. Pantagruel’s Nativity
02. Edge Of Twilight
03. The House, The Street, The Room
04. Acquiring The Taste
05. Wreck
06. The Moon Is Down
07. Black Cat
08. Plain Truth
 


Three Friends (1972)
01. Prologue
02. Schooldays
03. Working All Day
04. Peel The Paint
05. Mister Class And Quality?
06. Three Friends


Octopus (1972)
01. The Advent Of Panurge
02. Raconteur Troubadour
03. A Cry For Everyone
04. Knots
05. The Boys In The Band
06. Dog’s Life
07. Think Of Me With Kindness
08. River
09. Excerpts From Octopus (Live 1976-Bonus Track)


In A Glass House (1973)
01. The Runaway
02. An Inmate’s Lullaby
03. Way Of Life
04. Experience
05. A Reunion
06. In A Glass House


The Power And The Glory (1974)
01. Proclamation
02. So Sincere
03. Aspirations
04. Playing The Game
05. Cogs In Cogs
06. No God’s A Man
07. The Face
08. Valedictory
09. The Power And The Glory
10. Aspirations (Instrumental Out Take)


Free Hand (1975)
01. Just The Same
02. On Reflection
03. Free Hand
04. Time To Kill
05. His Last Voyage
06. Talybont
07. Mobile


Giant Steps... The First Five Years 1970-1975 (Coletânea 1975)
01. Giant
02. Alucard
03. Nothing At All
04. Plain Truth
05. Prologue (From Three Friends)
06. A Cry For Everyone
07. Why Not?
08. Peel The Paint
09. Mister Class And Quality?
10. River
11. The Face
12. The Runaway
13. Power And The Glory
14. Playing The Game
15. In A Glass House


In’terview (1976)
01. In’terview
02. Give It Back
03. Design
04. Another Show
05. Empty City
06. Timing
07. I Lost My Head

Playing The Fool: Live 1976 (1977)
01. Just the Same
02. Proclamation
03. On Reflection
04. Excerpts from Octopus
05. Funny Ways
06. The Runaway
07. Experience
08. So Sincere
09. Free Hand
10. Sweet Georgia Brown (Breakdown in Brussels)
11. Peel the Paint - Lost My Head (Medley)


The Missing Piece (1977)
01. Two Weeks In Spain
02. I’m Turning Around
03. Betcha Thought We Couldn’t Do It
04. Who Do You Think You Are?
05. Mountain Time
06. As Old As You’re Young
07. Memories Of Old Days
08. Winning
09. For Nobody


Giant For A Day (1978)
01. Words From The Wise
02. Thank You
03. Giant For A Day!
04. Spooky Boogie
05. Take Me
06. Little Brown Bag
07. Friends
08. No Stranger
09. It’s Only Goodbye
10. Rock Climber

Civilian (1980)
01. Convenience (Clean And Easy)
02. All Through The Night
03. Shadows On The Street
04. Number One
05. Underground
06. I Am A Camera
07. Inside Out
08. It’s Not Imagination


Out Of The Woods: The BBC Sessions (Live 1996)
01. City Hermit
02. Isn't It Quiet And Cold
03. Knots
04. The Boys In The Band
05. Organ Bridge
06. The Advent Of Panurge
07. Way Of Life
08. Proclamation
09. Experience
10. Aspirations
11. Cogs In Cogs
12. Just The Same
13. Free Hand
14. On Reflection


The Last Steps: Live 1980 (1996)
01. Convenience (Clean and Easy)
02. All Through the Night
03. Free Hand
04. Knots
05. Playing The Game
06. Memories Of Old Days
07. Giant For A Day
08. Inside Out
09. It's Not Imagination
10. Underground
11. Five Drum Bash
12. Band Intro
13. For Nobody
14. The Advent Of Panurge
15. Number One


King Biscuit Flower Hour Presents: Live 1975 (1998)
01. Proclamation
02. Funny Ways
03. The Runaway
04. Experience
05. So Sincere
06. Knots
07. The Advent Of Panurge


Out Of The Fire (Live 1998)
CD 1: The BBC Concerts 1973.

01. Introduction
02. Way Of Life
03. Funny Ways
04. Nothing At All
05. Excerpts From Octopus

CD 2: The BBC Concerts 1978.

01. Introduction
02. Two Weeks In Spain
03. Free Hand
04. On Reflection
05. I'm Turning Around
06. Just The Same
07. Playing The Game
08. Memories Of Old Days
09. Betcha Thought We Couldn'T Do It
10. Special Presentation by John P.Weathers
11. Funny Ways
12. For Nobody
13. Mountain Time


Totally Out Of The Woods: BBC Sessions 1970-1975 (Live 2000)
CD 1.

01. City Hermit
02. Isn't It Quiet And Cold
03. DJ's Presentation
04. The Advent Of Panurge
05. Way Of Life
06. The Runaway

CD 2.

Excerpts From Octopus 1/4.
01. Knots
02. The Boys In The Band
03. Organ Bridge
04. The Advent Of Panurge
05. Way Of Life
06. Proclaimation
07. Experience
08. Aspirations
09. Cogs In Cogs
10. Free Hand (Live Arrangement-Demo)
11. Just The Same
12. Free Hand
13. On Reflection


Live Rome 1974 (2000)
01. Introduction
Giant
Cogs in cogs
Proclamation

02. Funny Ways
03. The Runaway
Keyboard Solo
Experience

04. Knots
Guitar Acoustic Duet Solo
The Advent of Panurge
Recorder Quartet ...

05. Nothing at All
Plain Truth
 


Artistically Cryme: Live 1976 (2002)
CD 1.

01. Opening / Intro
02. Just The Same
03. Proclamation
04. On Reflection
05. Interview
06. The Runnaway / Experience
07. So Sincere (Incl. Drum Solo)

CD 2.

01. Excerpts From Octopus:
The Boys in the Band
Knots
The Advent of Panurge

02. Band Introduction
03. Funny Ways
04. Timing (Incl. Double Violins Solo)
05. Free Hand
06. Peel The Paint/I Lost My Head


Experience (Live 2002)
01. Knots
02. Proclamation
03. Experience
04. Funny Ways
05. The Advent Of Panugre
06. So Sincere
07. The Runaway


Endless Life: Live 1975 (2003)
CD 1.

01. Cogs In Cogs
02. Proclamation
03. Funny Way
04. The Runaway / Experience
05. On Reflection
06. Excerpts From Octopus
The Boys In The Band
Knots
The Advent Of Panurge)
07. So Sincere (Incl. Drum Solo)

08. Plain Truth (Incl. Violin Solo)

CD 2.

01. Free Hand
02. Just The Same
03. Opening
04. Cogs In Cogs
05. Excerpts From Octopus
The Boys In The Band
Knots
The Advent Of Panurge

06. So Sincere (Incl. Drum Solo)
07. Plain Truth (Incl. Violin Solo)
08. Free Hand
09. Just The Same


Giant On The Box: Live 1974 (2005)
Sunday Concert ZDF Television.
01. Cogs In Cogs
02. Proclamation
03. Funny Ways
04. The Runaway
05. Experience
06. Features From Octopus
07. Advent Of Panurge
08. So Sincere
Terrace Theatre, Long Beach, California.
09. Experience
10. Features From Octopus
11. Advent Of Panurge
12. Funny Ways


Live In Stockholm 1975 (2009)
01. Cogs In Cogs
02. Proclamation
03. The Runaway / Experience
04. So Sincere
05. Plain Truth
06. Freehand
07. Just The Same


I Lost My Head: The Chrysalis Years 1975-1980 (Box Set 2012)
CD 1.

1975 Free Hand.
01. Just The Same
02. On Reflection
03. Free Hand
04. Time To Kill
05. His Last Voyage
06. Talybont
07. Mobile
 
Bonus Tracks.
08. 1976 Intro Tape (Previously Unreleased)
09. Just The Same (John Peel Session)
10. Free Hand (John Peel Session)
11. On Reflection (John Peel Session)
12. Give It Back (International 7" Mix)
13. I Lost My Head (7" Mix)

CD 2.

1976 Interview.
01. Interview
02. Give It Back
03. Design
04. Another Show
05. Empty City
06. Timing
07. I Lost My Head
1977 The Missing Piece.
08. Two Weeks In Spain
09. I'm Turning Around
10. Betcha Thought We Couldn't Do It
11. Who Do You Think You Are?
12. Mountain Time
13. As Old As You're Young
14. Memories Of Old Days
15. Winning
16. For Nobody
 

CD 3.

1977 Playing The Fool (Live 1976)
01. (A) Just The Same / (B) Proclamation
02. On Reflection
03. Excerpts From 'Octopus'
04. Funny Ways
05. (A) The Runaway / (B) Experience
06. So Sincere
07. Free Hand
08. Sweet Georgia Brown

CD 4.

1978 Giant For A Day.
01. Words From The Wise
02. Thank You
03. Giant For A Day
04. Spooky Boogie
05. Take Me
06. Little Brown Bag
07. Friends
08. No Stranger
09. It's Only Goodbye
10. Rock Climber
 
Bonus Tracks.
11. Thank You (7" Single Edit A)
12. Words From The Wise (7" Single Edit B)
1980 Civilian.
13. Convenience (Clean And Easy)
14. All Through The Night
15. Shadows On The Street
16. Number One
17. Underground
18. I Am A Camera
19. Inside Out
20. It's Not Imagination


Memories Of Old Days (Box Set 2013)
CD 1.

01. Just The Same (Studio Excerpt/Instrumental/Backing Track)
02. On Reflection (Studios Excerpt/Instrumental/Clavinet Composing/Improvising)
03. Free Hand (Studios Excerpt/Piano Composing/Improvising)
04. Time To Kill (Studio Excerpt/Instrumental/Backing Track)
05. Mobile (Studio Excerpt/Instrumental/Violins)
06. On Reflection (Live/White Plains, New York 1975)
07. Proclamation (Live/White Plains, New York 1975)
08. Free Hand (Live/California 1975)
09. Interview (Rehearsal)
10. Another Show (Instrumental/Hammond Hi Notes)
11. Empty City (Instrumental/Acoustic Guitar)
12. Empty City (Instrumental/String Machine)
13. Timing (Rehearsal)
14. I Lost My Head (Composing 2)
15. I Lost My Head (Rehearsal)
16. Peel The Paint/I Lost My Head (Live In Sweden)

CD 2.

(Pinewood Tour Rehersals 1977)
01. As Old As You're Young
02. The Face - Plain Truth
03. For Nobody
04. Free Hand
05. Funny Way
(Pinewood Tour Rehersals 1977)
 06. Just The Same / Playing The Game
07. Memories Of Old Days
08. On Reflection
09. The Runaway / Experience
10. So Sincere
11. Winning

CD 3.

01. Memories Of Old Days (Guitar/Rehearsals & Studio Excerpts)
02. I'm Turning Around (Rehearsal/Rehearsals & Studio Excerpts)
03. Betcha Thought We Couldn't Do It (Guitar/Rehearsals & Studio Excerpts)
04. Betcha Thought We Couldn't Do It (Moog Solo 1/Rehearsals & Studio Excerpts)
05. Mountain Time (Piano/Rehearsals & Studio Excerpts)
06. Winning (Rehearsal/Rehearsals & Studio Excerpts)
(Live In Cleveland, Ohio)
07. Opening
08. Two Weeks In Spain
09. Free Hand
10. On Reflection
11. I'm Turning Around
12. Playing The Game
13. Memories Of Old Days
14. Betcha Thought We Couldn't Do It
15. Funny Ways
16. The Face
17. For Nobody

CD 4.

(BBC Sight & Sound In Concert)
01. Two Weeks In Spain
02. Free Hand
03. On Reflection
04. I'm Turning Around
05. Just The Same
06. Playing The Game
07. Memories Of Old Days
08. Betcha Thought We Couldn't Do It
09. Funny Ways
10. For Nobody
11. Mountain Time
(Demos)
12. Words From The Wise
13. Thank You
14. Spooky Boogie
15. Little Brown Bag
16. It's Only Goodbye
 

CD 5.

01. All Through The Night (Rehearsal)
02. It's Not Imagination (Rehearsal)
(Live - New Haven, CT 1980)
03. Convenience (Clean And Easy)
04. All Through The Night
05. Free Hand
06. Knots
07. Playing The Game
08. Giant For A Day
09. Inside Out
(Live - Roxy, CA 1980)
10. It's Not Imagination
11. Underground
12. Five Man Drum Bash
13. Band Introductions
14. For Nobody
15. The Advent Of Panurge
16. Number One
 


 
Todos comentários aparecem após a aprovação, portanto aguarde a moderação do seu comentário sem precisar repeti - ló várias vezes.

Perguntas, avisos ou problemas no blog, serão atendidos somente através do e-mail: alex.classicrock@yahoo.com.br

Quem insistir em escrever nos comentários será ignorado e o problema não será corrigido.

Por vários motivos esse Blog não atende pedidos de discografias, e-mails ignorando este aviso serão marcados como Spam.

Links alheios não serão permitidos.

Respeite os gostos e opiniões alheias, críticas, ofensas e discussões com palavras de baixo calão não serão permitidas.