Please enable / Bitte aktiviere JavaScript!
Veuillez activer / Por favor activa el Javascript!

09/09/2023

Philip Lynott - Discografia.

Phil nasceu em Birminghan, Inglaterra, com o nome de Philip Parris Lynott. Sua mãe, Philomena Lynott, era irlandesa e seu pai, Cecil Parris, sul americano. Algumas fontes apontam que ele era brasileiro, entretanto em 2009 a esposa de Parris revelou numa entrevista que ela era da Guiana Britânica. Os pais de Phil se conheceram em 1948 e ficaram juntos por alguns meses, até Parris ser transferido para Londres. Um pouco depois, Philomena descobriu que estava grávida, mas não contou a Parris, que quando descobriu – Phil já havia nascido – arranjou melhores acomodações para os dois em Birminghan.
 


Quando tinha quatros, Phil foi morar com sua avó materna, Sarah, em Dublin, Irlanda, onde iniciou sua paixão pela música. Em meados dos anos 60, Lynott cantava na banda Black Eagles – sua primeira experiência como músico – e até 1969 ele passou por outros diversos grupos, como o Kama Sutra, Orphanage e Skid Row (não confundir com a banda norte-americana de mesmo nome que surgiu nos anos 80) que contava com ninguém menos que Gary Moore na guitarra. 

Em 1969, já tocando baixo, Lynott formou o Thin Lizzy, e a partir daí mudou a história da música pesada. Phil era o baixista, vocalista e principal compositor da banda, que além das músicas diretas, cativantes e com letras ótimas (Phil era uma grande contador de histórias, no melhor estilo de Chuck Berry), foi uma das precursoras de um elemento que seria fundamental uma década depois, na NWOBHM: as frases de guitarras dobradas, imortalizadas pelo Iron Maiden. Phil e o Thin Lizzy foram umas das grandes influências da “Donzela”. 

O Thin Lizzy lançou clássico após clássico até o ano de 1983, quando o último álbum a banda, “Thunder and Lightning” apareceu no mercado. A grandeza da banda pode ser medida pela quantidade de hits que teve e pela quantidade de grandes músicos que fizeram parte de seu line up. Dentre os sucessos, destacam-se “The Boys Are Back in Town”, “Jailbreak” e “Whiskey in The Jar”. Quanto aos músicos, a lista é de dar inveja: Eric Bell, Gary Moore, Snowy White, John Sykes, Tommy Aldridge, Vivian Campbell e Marco Mendoza – só para citar os mais famosos. 

Já famoso com o Thin Lizzy, Lynnot passou a participar de outros projetos. Em 1978 Lynnot fez um papel na versão musical de Jeff Wayne para a obra “A Guerra dos Mundos”, no ano seguinte gravou um single de natal com a banda The Greedies – originalmente era The Greedy Bastards mas, por motivos óbvios, trocaram o nome – cujo line up trazia, além de Lynnot, Steve Jones e Paul Cook, do Sex Pistols, além de outros membros do Thin Lizzy. No anterior ele havia trabalhão com a dupla do Sex Pistols no álbum solo de Johnny Thunders, “So Alone”. 

Em 1980, Phil lançou seu primeiro disco solo, “Solo in Soho”, que entrou no top 30 das paradas do Reino Unido e destacou os hits “Dear Miss Lonelyhearts” e “King’s Call”, esta última um tributo a Elvis Presley e contou com Mark Knofler na guitarra. Dois anos depois, ele lançou seu segundo disco solo, “The Phil Lynott Album”, que foi um fracasso nas paradas, apesar do single “Old Town”. Um pouco depois, a canção “Yellow Pearl” chegou a 14º nas paradas britânicas e se tornou o tema do programa “Top of The Pops” (Nota do redator: Programa televisivo musical da BBC que estreou em 1964). 

1980 também foi ano em que Lynott se casou com Caroline Crowther, com quem teve duas filhas: Sarah e “Cathleen. Lynott já havia tido um filho em 1968, mas que fora dado para doção. O menino, de nome Macdaragh Lambe, só descobriu que era filho de Phil em 2003. 

O ano de 1983 ficou marcado pelo fim do Thin Lizzy, e Lynoot tratou de ir fazer outras coisas. Ele lançou um single chamado “We Are The Boys (Who Make All The Noise)”, além de colaborar com seu ex-companheiro de Thin Lizzy, Gary Moore. Phil fez parte de alguns sucessos do guitarrista, como “Out in the Fields”, “Parisienne Walkways”, “Back On The Streets” e “Spanish Guitar”. Em 1984 Lynott formou uma nova banda, a Grand Slam, que durou até 1985. 

Nos últimos anos, Lynott vinha sofrendo de forte dependência de drogas e álcool e em 25 de dezembro de 1985 ele sofreu um colapso em casa. Após ser levado pela esposa a uma clínica de reabilitação, ele foi para um hospital, onde diagnosticaram que Phil tinha infecções no fígado e nos rins. Dez dias depois, em 4 de janeiro de 1986, Phil Lynnot morreu aos 36 anos, por causa de uma pneumonia e parada cardíaca. 

Em 2005 uma estátua de bronze de Lynnot foi construída em Dublin. No dia da inauguração estavam presentes os ex-companheiros de Thin Lizzy, Eric Bell, Gary Moore, Brian Robertson, Brian Downey, e Scott Gorham, além da mãe de Lynnot. 

Phil Lynnot foi mais um daqueles imortalizados e destruídos pelo Rock n’ Roll, mas o importante é que sua obra prova, sem qualquer resquício de dúvida, que ele foi um dos grandes compositores do Rock n’ Roll. Se você não conhece a obra do artista, não perca tempo e vá atrás dos discos. Vão não irá se arrepender! Texto: Imprensa Rocker.



Bitrate: 192Kbps.
 
Álbuns.

Solo In Soho (1980)
01. Dear Miss Lonely Hearts (4:11)
02. King's Call (3:41)
03. A Child's Lullaby (2:43)
04. Tattoo (Giving It All Up For Love) (3:21)
05. Solo In Soho (4:15)
06. Girls (4:01)
07. Yellow Pearl (4:06)
08. Ode To A Black Man (4:06)
09. Jamaican Rum (2:44)
10. Talk In '79 (2:56)



The Philip Lynott Album (1982)
01. Fatalistic Attitude (4:31)
02. The Man's A Fool (2:59)
03. Old Town (3:28)
04. Cathleen (3:34)
05. Growing Up (5:01)
06. Yellow Pearl (2:58)
07. Together (3:40)
08. Little Bit Of Water (3:35)
09. Ode To Liberty (The Protest Song) (5:48)
10. Gino (4:10)
11. Don't Talk About Me Baby (4:30)



Live In Sweden, 1983 (2002)
CD 1.

01. Yellow Pearl (4:39)
02. Old Town (4:20)
03. Sarah (3:33)
04. A Night In The Life Of A Blues Singer (6:53)
05. Look In These Eyes (7:32)
06. Parisienne Walkways (6:21)
07. Solo In Soho (5:57)
08. King's Call (5:32)
09. Baby Drives Me Crazy (7:31)
10. The Boys Are Back In Town (5:52)
11. Still In Love With You (9:46)

CD 2.

01. Yellow Pearl (3:58)
02. Old Town (4:11)
03. Sarah (3:57)
04. A Night In The Life Of A Blues Singer (6:25)
05. Look In These Eyes (5:05)
06. Parisienne Walkways (5:45)
07. Solo In Soho (1:56)
08. Baby Drives Me Crazy (10:02)



Yellow Pearl (Coletânea 2010)
01. Yellow Pearl (Second 7'' Remix) (3:24)
02. Dear Miss Lonely Hearts (4:11)
03. King's Call (3:41)
04. A Child's Lullaby (2:44)
05. Tattoo (Giving It All Up For Love) (3:21)
06. Solo In Soho (4:15)
07. Girls (4:01)
08. Ode To A Black Man (4:06)
09. Together (3:40)
10. Fatalistic Attitude (4:32)
11. The Man's A Fool (3:01)
12. Old Town (3:27)
13. Cathleen (3:36)
14. Little Bit Of Water (3:35)
15. Ode To Liberty (The Protest Song) (5:48)
16. Somebody Else's Dream (4:25)
17. Beat Of The Drum (3:46)
18. Nineteen (Extended Version) (5:28)
19. Gary Moore Featuring Phil Lynott - Parisienne Walkways (3:22)
20. Yellow Pearl (First Version) (4:07)
 



 
Todos comentários aparecem após a aprovação, portanto aguarde a moderação do seu comentário sem precisar repeti - ló várias vezes.

Perguntas, avisos ou problemas no blog, serão atendidos somente através do e-mail: alex.classicrock@yahoo.com.br

Quem insistir em escrever nos comentários será ignorado e o problema não será corrigido.

Por vários motivos esse Blog não atende pedidos de discografias, e-mails ignorando este aviso serão marcados como Spam.

Links alheios não serão permitidos.

Respeite os gostos e opiniões alheias, críticas, ofensas e discussões com palavras de baixo calão não serão permitidas.