De 1969 a 1971, o grupo imprimiu um intenso ritmo de concertos
na Inglaterra, Europa Ocidental e no Oriente Médio. Durante o período de 1970 a
banda assinou contrato com a Polydor, e em 1971 gravou nos estúdios do Deep
Purple em Kingswayo, quando seu álbum homônimo foi lançado.
O álbum se tornou muito bem conceituado entre os fãs de prog,
porém o sucesso comercial na ocasião não foi suficiente, e a banda se desfez.
Graham foi para Spooky Tooth. Moraz e Ristori turnê no Japão e no Extremo
Oriente, com um balé brasileiro em 1972. Mais tarde continuou Moraz um bom
trabalho em grupos como "Refugee" (ex-Nice), Yes e The Moody Blues.
Patrick Moraz diz: "Minha primeira experiência profissional no
rock progressivo foi Mainhorse. Nós estivemos visitando a Suíça, a Alemanha e a
França No final, fomos para o Reino Unido e gravamos nosso único álbum lá. A
gravação levou apenas cerca de uma semana e a maioria das canções neste disco
são minhas. Elas eram muito complexas e progressistas para a época, uma série de
dinâmicas e arranjos de passagens intricadas, bem como certa influência dos
clássicos".
Foi um trabalho de alta qualidade dentro gênero art-rock, muito
similar em estilo ao Yes (mesmo as harmonias vocais são muito
semelhantes).
"Introduction" e "Such a Beatiful Day" são dois perfeitos
clássicos do Hard Rock, duas grandes músicas fantásticas com passagens de órgão
levemente puxadas pro progressivo. "God" tem uma introdução extremamente
viajante e espacial, logo depois surgindo uma guitarra dilacerante com um ótimo
riff, talvez a melhor do disco. Texto: A Maquina de Fazer
Sonhos.
Peter Lockett (Guitarra, Violino e Voz)
Jean Ristori (Baixo e Coro)
Bryson Graham (Bateria, Percussão)
03. Such A Beautiful Day (4:42)
04. Pale Sky (10:14)
05. Basia (5:30)
06. More Tea Vicar (3:31)
07. God (10:30)