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14/01/2024

Twenty Sixty Six And Then ‎- Reflections, 1972 (1989)

A banda alemã Twenty Sixty Six And Then conseguiu a proeza de lançar, num único disco, um conjunto de canções onde a qualidade, criatividade e capacidade foram a tônica do álbum.
 

Lançado em 1972, "Reflections" traz grandes canções (tanto na qualidade quanto na duração), onde os teclados esbanjam vitalidade e criatividade. 

"At My Home" (7:57), primeira faixa, é  um hard rock com excelente condução dos teclados, flauta ao fundo, tocada pelo convidado Wolfang Schonbrot, e uma ótima guitarra . O vocal rouco de Geff Harrison, que apesar de não ter uma excelente voz, que em alguns momentos remete ao vocal esbaforido de David Coverdale, acaba não comprometendo. A guitarra lembra bastante Ritchie Blackmore nos 3 primeiros álbuns do Deep Purple. 

"Autumn" (9:06), a segunda faixa, tem um vocal que se encaixa bem mais com o andamento lento da música. Novamente o destaque é o teclado, com algumas passagens francamente progressivas. Um ótimo som!!! 

A próxima é "Butterking" (7:17), que começa um pouco estranha, com vocal apenas falado e acompanhamento de uma vigorosa bateria. Na sequência entra o teclado no melhor estilo Jon Lord. Torna-se um das melhores do disco. 

A quarta música é a faixa tema - "Reflections on the Future" (15:48). Apenas pelo tempo pode-se perceber o que vem pela frente: belas passagens, solos de guitarra de extremo bom gosto, enfim, a canção mais complexa do disco. 

Na sequência temos "The Way That I Feel Today" (11:11), canção também de rara beleza. Também de longo alcance, a faixa traz um andamento mais jazzístico, onde o piano e o baixo se destacam. É a canção mais sofisticada do álbum. A bateria com levada bem quebrada e, em algumas vezes, a flauta a la Ian Anderson nos brinda com um som pra lá de interessante. O vocal carregado de emoção acaba se encaixando perfeitamente na música. A letra colabora com um certo romantismo, principalmente em frases como "How would you feel after she's gone"... Linda canção... 

O álbum original se encerra com "Today" (13:02). Totalmente instrumental, também lembra passagens do DEEP PURPLE do início, na fase de "Mandrake Root" ou "Wring that Neck", com muitas variações em seu andamento e sempre com muito bom gosto. Novamente o destaque são os teclados, super datados da época - uma delícia... 

As duas ultimas faixas são os bônus incluídos nesta edição e que também não fazem por menos. A primeira é "I Wanna Stay" (3:59) é um hard rock bem interessante, com andamento mais cadenciado. 

Para finalizar, "Time Can't Take Away" (4:30), que encerra o disco em alto astral, pois se trata de uma bela balada, com um backing vocal de fazer inveja a qualquer um, além de um refrão de arrepiar. Realmente um grand finale para uma obra prima. Texto: A Maquina de Fazer Sonhos.

Integrantes.

Geff Harrison (Vocal, ex-I Drive e Kin Ping Meh)
Gagey Mrozeck (Guitarra , ex-Kin Ping Meh)
Veit Marvos (Teclados, ex-Emergency)
Dieter Bauer (Baixo, ex-Aera)
Steve Robinson (Teclados, ex-Aera e Nine Days Wonder)
Konstantin "Konni" Bommarius (Bateria, ex-Abacus e Karthago)

Convidados.

Wolfang Schonbrot (Flauta)
Curt Cress (Bateria)
 
 
01. At My Home (7:57)
02. Autumn(9:06)
03. Butterking (7:17)
04. Reflections On The Future (15:48)
05. The Way That I Feel Today (11:11)
06. Spring (13:02)
07. I Wanna Stay (3:59)
08. Time Can't Take It Away (4:40)


(320Kbps)

 
 
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