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02/10/2023

Andy Summers - Discografia.

Andy Summers (nascido Andrew James Somers; Poulton-le-Fylde, 31 de dezembro de 1942) é um compositor e guitarrista inglês, célebre por seu trabalho com o grupo The Police como guitarrista e com o Eric Burdon & The Animals. Foi considerado o 85º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone. Em 2012, iniciou uma parceria com a cantora Fernanda Takai.


Como produtor, Andy foi responsável pelo terceiro disco da cantora brasileira Fernanda Takai, Fundamental, lançado em 2012.

Resenha sobre a auto biografia dele pelo site: Combate Rock. 

No ano em que a banda The Police comemora 40 anos de sua criação, eis que um dos produtos que poderiam ser dos mais interessantes que chegam ao mercado frustra de tal forma que suscita a pergunta: será que seus ex-integrantes têm algum interesse em comemorar alguma coisa? 

No ano que marca também os dez anos da última e definitiva reunião para uma turnê, os fãs estão se contentando, por enquanto, com a reedição no Brasil e na Europa da autobiografia do guitarrista Andy Summers, “One Train Later” – a edição brasileira é da Editora Neutra, com ótima tradução, ms que manteve o título em inglês. 

O livro é instigante e bem escrito, originalmente lançado em 2006, e sem a necessidade da ajuda de um jornalista ou escritor profissional para dar apoio. 

Se por um lado o texto é bom e flui bem, com bastante humor e  impressões afiadas, a conclusão é decepcionante por conta de tudo o que foi narrado com sinceridade cortante e observações agudas e diretas sobre diversas situações. 

O maior ponto positivo, e que torna a leitura necessária para quem gosta de rock, é mostrar a trajetória de um músico inglês veterano, amigo de gente como Eric Clapton, Eric Burdon e Jimi Handrix, mas que só foi estourar mesmo em 1978, aos 36 anos de idade, ao lado de dois músicos mais jovens (era dez anos mais velho do que Sting e Stewart Copeland, seus companheiros no Police) e com experiências de música e de vida bem diferentes. 

O livro vale pelo período de vida Summers entre 1964 e 1977, quando o guitarrista penou por bandas obscuras e bandas outra famosas, mas em decadência. 

Mesmo com um humor sarcástico e autodepreciativo – ele não poupa amigos, ex-amigos, ex-namoradas e ex - qualquer coisa -, é interessante ver o quanto foi difícil a sua caminhada, principalmente quando ele adentra aos anos 70 casado e pobre, tendo que dar aulas de guitarra para ganhar alguns trocados na Califórnia. 

Chega a ser comovente seus relatos dos anos de penúria, mesmo tendo tocado em uma versão de The Animals, com o então amigo Eric Burdon, e com o Soft Machine, de Kevin Ayers. 

Ao mesmo tempo, ainda que com momentos depressivos, serve de inspiração a forma como perseverou na música em busca do sonho do estrelato – ou, ao menos, de uma forma de viver dignamente de música, ainda que em bandas de menor expressão ou como apoio a astros. 

Quando se esperava que a coisa iria mudar, assumindo o posto de guitarrista de Neil Sedaka e depois de Kevin Ayers (ex-Soft Machine, curiosamente o músico que ajudou na demissão de Summers desta banda), nada acontecia, para sua exasperação e frustração. 

Foram precisos maia alguns anos de vacas magérrimas  em Los Angeles e Londres para que houvesse uma luz pequenina no final do túnel. 

Enquanto isso, reconhecido como ótimo guitarrista por músicos amigos e empresários, como Eric Clapton e Robert Fripp (King Crimson), aproveitou para estudar ao máximo e criar o próprio estilo. 

Culto e inteligente, apaixonado por literatura e religiões orientais, além da música brasileira, agregou muita informação aos seus trabalhos e frequentemente era o farol intelectual das bandas com as quais tocou. 

Ao contrário do que todo mundo pensa, a formação do Police não representou a grande mudança para Summers, ao menos no começo. Ele, Copeland e Sting finalmente resolveram se juntar em 1977 após alguns desencontros, mas tiveram de ralar muito para conseguir contratos e  gravar os primeiros álbuns, enquanto tocavam em espeluncas e para pouca gente em plena efervescência punk. 

O estilo de tocar guitarra ficou mais refinado, mas bem mais contido no Police por conta da ideia de aderir ao movimento punk. Ainda que o som do trio fosse rápido e veloz, rapidamente as canções autorais de Sting mostravam um lado melódico e pop de alta qualidade. 

Foi então que o som da banda se delineou com as assobiáveis “Roxanne” e “Can’t Stand Losing You”, que deram a partida para o estrelato ao trio. 

E o que deveria ser o auge do livro acaba decepcionando. Summers, parecendo ter pressa de terminar o livro, passa de forma superficial sobre os anos mais importantes de sua tardia carreira de sucesso, preferindo dar detalhes curiosos, mas irrelevantes, sobre o dia a dia das turnês americanas do que destrinchar os motivos que catapultaram o Police ao sucesso absoluto após o terceiro álbum, “Zenyatta Mondata”. 

Por conta disso, apenas esbarra na questão da separação do trio, ao final de 1983, após seis anos de convivência. O guitarrista relata os momentos de tensão crescente, mas não a explica. 

The Police em 1980: da esq. para a dir., Andy Summers, Sting e Stewart Copeland. 

Reclama da falta de espaço e da dominação artística de Sting, o principal compositor – Summers reconhece o inegável talento do colega baixista e vocalista para compor, e que suas canções eram melhores, mas se ressente da falta de espaço para emplacar suas músicas e para fazer seus amados solos de guitarra de inspiração jazzística. 

De forma melancólica, a prosa boa e interessante do guitarrista fica seca e desidratada ao mencionar de forma sucinta as atitudes de Sting em direção a uma carreira solo e o consequente fim da banda, ao mesmo tempo que narra sem paixão a retomada do casamento após quatro anos de divórcio. E o livro termina  em 1986, justamente neste ponto. 

Ainda está por ser escrita a boa e definitiva história do Police, que certamente foi uma das grandes bandas pop da história, rivalizando em alguns pontos com a trajetória dos Beatles e dos Rolling Stones. 

“One Train Later” diverte, mas não encanta, acabando por frustrar ao final. Os 40 anos de criação do Police merecem bem mais do que isso. Site Oficial.



Bitrate: 192Kbps.
 
Álbuns.

Andy Summers & Robert Fripp - I Advance Masked (1982)
01. I Advance Masked
02. Under Bridges Of Silence
03. China - Yellow Leader
04. In The Cloud Forest
05. New Marimba
06. Girl On A Swing
07. Hardy Country
08. The Truth Of Skies
09. Painting And Dance
10. Still Point
11. Lakeland-Aquarelle
12. Seven On Seven
13. Stultified


Andy Summers & Robert Fripp - Bewitched (1984)
01. Parade
02. What Kind of Man Reads Playboy
03. Begin the Day
04. Train
05. Bewitched
06. Tribe
07. Maquillage
08. Guide
09. Forgotten Steps
10. Image and Likeness


XYZ (1987)
01. Love Is the Strangest Way
02. How Many Days
03. Almost There
04. Eyes of a Stranger
05. The Change
06. Scary Voices
07. Nowhere
08. XYZ
09. The Only Road
10. Hold Me


Mysterious Barricades (1988)
01. Red Balloon
02. Mysterious Barricades
03. When That Day Comes
04. Train Song
05. Luna
06. Satyric Dancer
07. Shining Sea
08. Emperor's Last Straw
09. Rain
10. Tomorrow
11. In Praise of Shadows
12. The Lost Marbles
13. How Can I Forget


The Golden Wire (1989)
01. A Piece of Time
02. The Golden Wire
03. Earthly Pleasures
04. Imagine You
05. Vigango
06. Blues for Snake
07. The Island of Silk
08. Journey Through Blue Regions
09. Piya Tose
10. Rain Forest in Manhattan
11. A Thousand Stones


Charming Snakes (1990)
01. Mexico 1920
02. Charming Snakes
03. Big Thing
04. Rainmaker
05. Charis
06. Mickey Goes to Africa
07. Innocence Falls Prey
08. Passion of the Shadow
09. Monk Gets Ripped
10. Easy on the Ice
11. The Strong & the Beautiful


World Gone Strange (1991)
01. World Gone Strange
02. Ruffled Feathers
03. Bacchante
04. Song for M
05. Rhythm Spirits
06. Somewhere in the West
07. But She
08. The Blues Prior to Richard
09. Oudu Kanjaira
10. Dream Trains


Synaesthesia (1995)
01. Cubano Rebop
02. Chocolate of the Desperate
03. Meshes of the Afternoon
04. Monk Hangs Ten
05. Umbrellas over Java
06. Low Flying Doves
07. Invisible Cities
08. Synaesthesia
09. I Remember


The Last Dance Of Mr. X (1997)
01. Big Thing
02. The Three Marias
03. Strange Earth
04. Afro Blue
05. The Last Dance of Mr. X
06. Lonely Woman
07. We See
08. Rumpelstiltskin
09. The Somnambulist
10. Footprints
11. Goodbye Pork Pie Hat


A Windham Hill Retrospective (1998)
01. A Piece of Time
02. World Gone Strange
03. Charming Snakes
04. Mickey Goes to Africa
05. Passion of the Shadow
06. Innocence Falls Prey
07. Oudu Kanjaira
08. The Blues Prior to Richard
09. Blues for Snake
10. Somewhere in the West


Green Chimneys: The Music Of Thelonious Monk (1999)
01. Green Chimneys
02. Hackensack
03. Brilliant Corners
04. Monk's Dream
05. 'Round Midnight
06. Bemsha Swing
07. Shuffle Boil
08. Boo Boo's Birthday
09. Evidence
10. Ugly Beauty
11. Think of One
12. Light Blue/Rhythm-A-Ning
13. Ruby My Dear
14. Crepescule with Nellie
15. Locomotive
16. Off Minor
17. Ruby (Electric Version)


Peggy's Blue Skylight (2000)
01. Boogie Stop Shuffle
02. Tonight at Noon
03. Reincarnation of a Lovebird
04. Opus Three
05. Cumbia Jazz Fusion
06. Remember Rockefeller at Attica
07. Peggy's Blue Skylight
08. Weird Nightmare
09. Goodbye Pork Pie Hat/Where Can a Man Find Peace?
10. Free Cell Block F
11. Self Portrait in Three Colors
12. Myself When I Am Real
13. East Coastin'
14. Fables of Faubus
15. Noddin' Yer Head Blues


Earth + Sky (2004)
01. Above the World
02. Now I'm Free
03. The Diva Station
04. Return
05. Earth & Sky
06. Parallels
07. Circus
08. Roseville
09. Red Stiletto
10. I Choose You
11. Off Minor
12. Fables of Faubus
13. Noddin' Yer Head Blues


Andy Summers & Victor Biglione - Splendid Brazil (2005)
01. Chovendo na Roseira
02. Fotografia
03. Casa Forte
04. Retrato em Branco e Preto
05. Vento Bravo
06. As Rosas Nao Falam
07. Campina Grande
08. Inutil Paisagem
09. Brasiliance
10. Lamento
11. O Ovo


Triboluminescence (2017)
01. If Anything
02. Triboluminescence
03. Adinkra
04. Elephant Bird
05. Shadyland
06. Haunted Dolls
07. Gigantopithecus
08. Pukul Buny Bunye
09. Garden of the Sea


 
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