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25/08/2023

Komintern - Le Bal Du Rat Mort (1971)

Banda francesa fundada por Francis Lemonnier (saxofone e vocais) e Serge Catalano (bateria e percussão) em maio de 1970 depois de ambos terem saído do Red Noise devido a desavenças políticas e musicais. O nome escolhido (que faz referência à Internacional Comunista) nos dá uma visão clara do posicionamento político dos dois. A banda lançou um único disco chamado “Le Bal Du Rat Mort” em 1971 e um single, “Fou, roi, pantin”, e foram ativos até 1975. Os músicos que se juntaram a eles foram Michel Musac (guitarra), Oliver Zdrzalik (baixo, vocais, órgão e piano) e Pascal Chassin (guitarra). No princípio eles se preocupavam menos em escrever apenas músicas e mais em misturá-las com teatro satírico – uma espécie de “cabaret satirique”, em função de expressar seus ideais de extrema esquerda. Eles usaram suas músicas para expressar sua mensagem, e fizeram-no de uma maneira que misturava diversos estilos musicais que aliavam seus shows às mensagens a serem passadas para o público. Eles eram relacionados a movimentos de extrema esquerda como a “Ligue Communiste Rèvolutionnaire” e fizeram turnê no verão de 1970 em universidades e fábricas que estavam em greve, entre outros lugares.


Em Julho de 1971 eles conseguiram entrar no estúdio de gravação de Pathè Marconi com a ajuda e influência de Philippe Constantin e Etienne Rodagil. Eles se juntaram então a músicos convidados como o Quintette de Cuivres, liderado pelo trombonista Raymond Katarzynski, os trompetistas Pierre Thibaud e Fred Gérard, Joss Baselli no acordeão e o vocalista Jeanne de Valène. O produtor Philippe Constantin editou algumas das letras, retirou do disco duas poesias que seriam recitadas sem música e substituiu a arte da capa que apresentava originalmente uma pintura de Diego Ribeira.

“Le Bal Du Rat Mort” foi lançado em 1971 e vendeu 2000 cópias. Esse disco não refletia a verdadeira face da banda, mas mostrava o talento musical dos membros e sua habilidade em combinar diferentes influências. Esse álbum é uma mistura de jazz rock fusion, folk progressivo e folk francês. O resultado final é uma mistura bem feita de estilos e atmosferas. Pode não ser extraordinário mas é diferente do padrão das bandas francesas daquele período e possui um estilo “avant garde” em sua aproximação musical.

Em 1972 o Komintern formou a “Front de Libération de La Rock-Music” junto com Lard Free, Barricade I e Barricade II, Herbe Rouge, Robert Wood's Tarot e Alpha du Centaure. Esse movimento publicou um manifesto em um jornal e sua mensagem geral era contra a cultura burguesa. Eles tentaram difundir suas ideias através de jornais, panfletos, concertos, tudo arranjado por Gilles Yéprémian, o qual era produtor do Lard Free e da Komintern. No entanto esse movimento eventualmente se desfez.

Em 1975 Serge Catalano e Pascal Chassin deixam o Komitern. Catalano é substituído por dois bateristas: Gilbert Artman, do Lard Free, e Michel Bourgheix. O grupo faz alguns shows mas eventualmente se separa. Catalano continua com suas atividades na Ligue Communiste Révolutionnaire. Francis Lemonnier torna-se um professor de música. Richard Aubert tocaria ainda com Atoll e Kool Gool. Olivier Zdrzalik tocaria com o Malicorne e junto com Michel Muzac no Lapins bleus dês ilês.

Integrantes.

Francis Lemonnier (Saxofone, Vocais)  
Serge Catalano (Tambores, Percussões)
Michel Musac (Guitarra Elétrica)
Pascal Chassin (Guitarra Acústica e Elétrica)
Olivier Zdrzalik (Baixo, Vocais, Órgão, Piano)
Richard Aubert (Violino)
 

Músicos de Apoio.

Raymond Katarzynski (Trombone)
Pierre Thibaud, Fred Gérard (Trompete)
Joss Baselli (Acordeão)
Jeanne De Valène (Vocais)
 
01. Bal Pour Un Rat Vivant (16:32)
02. Hommage Au Maire De Tours (2:12)
03. Petite Musique Pour Un Blockhaus (5:12)
04. Pongistes De Tous Les Pays... (2:24)
05. Fou, Roi, Pantin (7:03)


Opção 1.

Opção 2.
 
 
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