Yes é um grupo britânico de rock progressivo formado
originalmente por Jon Anderson (vocal), Chris Squire (baixo), Tony Kaye
(teclados), Peter Banks (guitarra) e Bill Bruford (bateria) em 1968. Apesar das
muitas mudanças na formação, separações ocasionais e as diversas mudanças na
música popular, o grupo permanece por mais de 30 anos e ainda retém grande
prestígio internacional.
História.
Primórdios.
O Yes foi formado em 1968 pelo vocalista Jon Anderson
e pelo baixista Chris Squire. Squire já havia gravado um single em 1964 como
membro do The Warriors, uma banda formada pelo seu irmão, Tony, e posteriormente
gravou alguns compactos pela Parlophone Records sob o pseudônimo Hans Christian.
Durante pouco tempo também foi membro da banda Gun e da The Syn, uma banda de
rock psicodélico que gravou alguns singles para a Deram Records.
Após o fim do The Syn, Squire passou um ano
dedicando-se a desenvolver sua técnica no baixo, altamente influenciado pelo
baixista John Entwistle, do The Who. E então, em maio de 1968, ele conheceu
Anderson em um clube noturno em Soho, chamado La Chasse, aonde Anderson estava
trabalhando. Os dois possuíam um interesse em comum por harmonias vocais e
começaram a trabalhar juntos no dia seguinte.
Squire estava em uma banda chamada Mabel Greer’s
Toyshop com Clive Bailey, e Anderson começou a fazer vocais para a banda. O
baterista Bill Bruford foi recrutado, respondendo um anúncio no Melody Maker,
substituindo Bob Hagger. Fã de jazz, Bruford anteriormente havia tocado em três
shows com o grupo de Blues Savoy Brown.
Bailey saiu do grupo, sendo substituído na função de
guitarrista por Peter Banks. Juntou-se ao grupo o tecladista Tony Kaye,
ex-integrante de várias bandas sem sucesso, como Johnny Taylor’s Star Combo, The
Federals e Jimmy Winston and His Reflections. Após a entrada de Kaye, a banda
passou a se chamar Yes. O nome foi sugerido por Banks, com o raciocínio de que a
palavra iria se destacar em pôsteres publicitários. De acordo com Anderson, o
nome foi aceito por ser uma palavra positiva.
O primeiro show do Yes foi no East Mersey Youth Camp
na Inglaterra no dia 4 de Agosto de 1968. Logo após, eles abriram para o Cream
em seu show de despedida no Royal Albert Hall. No início, o grupo ganhou
notoriedade por fazer versões drasticamente alteradas, mais extensas, de músicas
de outros artistas, de modo similar ao que o Deep Purple fazia. A banda começou
a chamar atenção, chegando a aparecer no programa de John Peel e tendo sido
escolhida por Tony Wilson do Melody Maker como sendo uma das duas bandas mais
“Provaveis a Serem Bem Sucedidas” – a outra era o Led Zeppelin.
O primeiro álbum, auto intitulado, foi lançado em 25
de Julho de 1969. Desde o início, o Yes já era uma banda de músicos excelentes
com objetivos ambiciosos. Peter Banks imediatamente ganhou a atenção de fãs e
críticos, e os vocais harmoniosos de Anderson e Squire se tornaram uma imediata
marca registrada da sonoridade do Yes. O ponto de vista otimista e vagamente
futurista do mundo contribuía para uma sonoridade melódica, virtuosa e entusiasmada. Os destaques do álbum de estreia eram a versão jazzística de “I
See You”, do The Byrds e a faixa de encerramento “Survival”, que demonstrava uma
combinação de harmonias vocais com uma construção musical complexa.
Em 1970, o grupo levou suas ambições ao extremo,
especialmente para esse período, ao gravar e lançar seu segundo disco, desta vez
acompanhado por uma orquestra de 30 músicos. Time and a Word apresentava
composições originais, com exceção de duas músicas, “No Opportunity Necessary,
No Experience Needed”, de Richie Havens e “Everydays”, de Stephen Stills. A
releitura épica da música de Havens também incluía trechos da música tema do
filme The Big Country. Apesar de ser musicalmente excepcional em termos de
melodia e com uma execução potente das músicas, infelizmente, a orquestra (e o
tecladista Tony Kaye) ofuscaram Banks e grande parte do trabalho vocal, deixando
Time and a Word como um trabalho de banda mal - equilibrado. Antes do lançamento
do disco, Peter Banks foi demitido, sendo substituído por Steve Howe,
ex-integrante das bandas Tomorrow, The Syndicats e The In Crowd. A capa da
versão americana do disco mostrava uma foto da banda com Howe, como se o
recém-chegado guitarrista tivesse tocado no disco.
A Formação Clássica.
As gravações do Yes durante a década de 70 ainda hoje
são consideradas por muitos fãs como sendo o som clássico do Yes. Esses discos
apresentam arranjos complexos com orientação de música erudita, marcações de
tempo incomuns, musicalidade virtuosa, mudanças métricas dramáticas, dinâmicas e
letras surrealistas de significados obscuros. O repertório comumente excedia a
estrutura padrão das músicas pop de duração média de três minutos com suítes
longas, algumas vezes com 20 minutos ou mais, fazendo da banda um dos
carros-chefe do emergente rock progressivo. Versos com vocais alternavam-se com
interlúdios instrumentais atmosféricos, passagens frenéticas e improvisos longos
de guitarra, teclado e baixo. As marcas registradas deste período clássico são
os vocais agudos e melódicos de Jon Anderson, os solos de guitarra e teclado de
Steve Howe e Rick Wakeman, respectivamente, a bateria poli - rítmica de Bill
Bruford (e, posteriormente, Alan White) e o baixo altamente melódico de Chris
Squire, destacado pelo som de seu Rickenbacker RM1999.
Chris Squire foi um dos primeiros baixistas de rock a
adaptar de forma bem-sucedida efeitos de guitarra para seu baixo, tais como
tremolo, phasers e pedal wah-wah. A seção rítmica de Squire/Bruford e
Squire/White é considerada por muitos como uma das melhores do rock daquele
tempo.
Os dois primeiros discos do Yes uniam material
original com covers de suas principais influências, incluindo Beatles, The Byrds
e Simon & Garfunkel.
A saída de Peter Banks em 1970 e a chegada de Steve
Howe levou o Yes à novos pontos. O novo estilo emergente do grupo gerou seu
próximo álbum, o bem - recebido pela critica The Yes Album, que pela primeira vez
consistia inteiramente de composições originais. Também foi o disco que iniciou
a parceria com o produtor e engenheiro de som Eddie Offord, cuja habilidade com
estúdio foi um elemento-chave na criação do som do Yes.
Em 1971, o tecladista Tony Kaye foi demitido, vindo a
formar depois sua própria banda, Badger. Apesar de ser um tecladista talentoso
que contribuía com passagens memoráveis em seu órgão Hammond (particularmente
nas clássicas “Everydays” e “Yours is No Disgrace”), Kaye não conseguia se
equiparar à guitarra de Howe no que diz respeito aos improvisos. Ele foi
substituído por Rick Wakeman, de treinamento clássico, que havia acabado de sair
do The Strawbs e era um músico de estúdio notável, tendo tocado com David Bowie
e Lou Reed. Wakeman trouxe os teclados à um nível tão alto quanto o da guitarra,
uma situação rara para um grupo de rock.
Como um solista, Wakeman provou-se um perfeito colega
para Howe. Ele também trouxe duas adições vitais para a instrumentação do grupo
– o Mellotron (que Kaye se mostrava pouco à vontade em usar) e o sintetizador
Minimoog. Seu visual no palco também era marcante: Wakeman era rodeado por
vários teclados, e possuía um cabelo loiro longo e uma capa brilhante, ganhando
ares de mago. Apesar do grande impacto visual, sua aparência se tornou objeto de
ridículo para alguns.
A primeira gravação dessa nova formação (Anderson,
Bruford, Howe, Squire e Wakeman) foi uma interpretação dinâmica de dez minutos
de duração de “America” de Paul Simon, originalmente do disco The Age of
Atlantic, uma compilação de várias bandas da Atlantic Records. O excelente
trabalho de órgão na música na verdade foi tocado por Bruford. Foi
simultaneamente o fim de uma era – foi a última faixa não original que a banda
gravou – e o início de outra, demonstrando todos os elementos do novo Yes.
Com Wakeman à bordo, o Yes entrou naquele que muitos
consideram como sendo seu período mais fértil e bem-sucedido, gravando dois
discos muito bem recebidos. Fragile (1971) constou no Top 10 na América, assim
como Close to the Edge (1972). O Yes gozou de enorme sucesso comercial e de
crítica por todo o mundo e passou a possuir um dos shows mais populares da
época.
Eles também se valeram dos tremendos avanços na
tecnologia para som ao vivo que surgiam na época, e eles eram renomados pela
alta qualidade de som e iluminação no palco. Os dois discos se tornaram grandes
marcos na história do rock progressivo. Inclusive, muitos consideram o álbum
Close to the Edge como sendo o ponto máximo de todo o gênero.
Fragile apresentava as capacidades individuais da
banda apresentando uma composição individual de cada um: “We Have Heaven” de
Anderson, “Mood for a Day” de Howe, “Cans and Brahns” de Wakeman, “Five per Cent
for Nothing” de Bruford e “The Fish” de Squire. As outras quatro faixas do disco
eram composições de toda a banda (destaque para a excelente “Roundabout”.
Fragile também marcou o início de uma longa parceria
com o artista Roger Dean, que desenvolveu o logotipo do grupo e as capas de seus
álbuns, bem como os cenários de palco. Dean também trabalharia para outras
bandas de rock progressivo, tornando suas ilustrações psicodélicas e ricas de
detalhes uma característica marcante do rock progressivo.
Antes do lançamento de Close to the Edge, durante o
auge do sucesso da banda, Bill Bruford anunciou que estava saindo da banda para
se unir ao King Crimson. A atitude de Bruford causou espanto geral, pois Bruford
estava deixando uma banda de grande sucesso comercial para se unir a uma banda
de potencial comercial tão fraco – devido ao alto teor experimental da
musicalidade do King Crimson. Ele foi substituído pelo ex-baterista da Plastic
Ono Band, Alan White, um baterista de rock mais convencional e dono de um estilo
contrastante com a sonoridade imaginativa e jazzistíca de Bruford.
White, amigo de Anderson e Offord, já vinha sendo
sondado pela banda semanas antes da saída de Bruford. Chris Squire o ameaçou
jogá-lo pela janela caso ele não aceitasse entrar na banda. Ele aceitou,
permanecendo na banda por mais de trinta anos, contribuindo com mudanças de tempo
ambiciosas e uma capacidade colaborativa muito proveitosa para o Yes. White
conseguiu aprender o repertório altamente ambicioso da banda em apenas três dias
antes de iniciar a turnê, que teve início logo após o lançamento de Close to the
Edge, em Setembro de 1972. A turnê rendeu o álbum ao vivo triplo Yessongs’. O
disco inclui duas faixas gravadas com Bruford: “Perpetual Change”, com um solo
de bateria de Bruford, e “The Fish”.
Yessongs foi um projeto ambicioso e sem dúvidas uma
aposta arriscada da gravadora Atlantic Records. Foi um dos primeiros discos
triplos da história do rock, apresentando versões ao vivo de todo o material
original dos três discos anteriores. Apresentada em uma das embalagens mais
luxuosas da época, a arte de Roger Dean se espalhava através das dobras e dava
continuidade aos conceitos orgânico - cósmicos dos dois discos anteriores. O disco
foi outro sucesso de vendas e foi recentemente votado como um dos vinte melhores
álbuns ao vivo de todos os tempos. Um vídeo da turnê, lançado sob o mesmo nome,
apresentando filmagens (com Howe ganhando grande destaque por ser cunhado do
editor) misturadas com efeitos visuais psicodélicos.
O próximo disco de estúdio, Tales from Topographic
Oceans, marcou uma mudança drástica na sorte da banda, dividindo fãs e críticos.
Apesar de composições longas do Yes já serem comuns nesse ponto – a faixa - título
de Close to the Edge ocupava todo um lado do LP – as quatro faixas de duração
média de 20 minutos que constituíam o disco duplo Tales from Topographic Ocans
receberam opiniões mistas e deixou a sensação de que a banda estava começando a
exagerar. Gravado após uma longa turnê, o disco foi descrito por Jon Anderson
como sendo “o ponto de encontro de grandes ideias e pouca energia”. Rick
Wakeman, em particular, desaprovou o disco, e até hoje fala mal dele. É dito que
o filme This is Spinal Tap tirou inspiração deste disco e da sua respectiva
turnê. Por outro lado, fanáticos por rock progressivo o consideram um dos
melhores discos de rock progressivo de todos os tempos. Não importa que opiniões
receba, a única coisa certa é que o disco deixa uma impressão extrema, seja ela
positiva ou negativa.
Tensões internas entre Wakeman e o resto da banda,
bem como a cada vez mais bem-sucedida carreira solo do tecladista, o levaram a
sair da banda após a turnê de Tales em 1974. Dedicando-se por completo à sua
carreira solo, ele obteve grande sucesso.
Mudanças.
Wakeman foi substituído pelo suíço Patrick Moraz para
gravar Relayer em 1974. A vasta diferença entre as contribuições de Moraz para o
Yes entre as de Wakeman foi mais uma novidade do que um desapontamento, sendo
Moraz um músico de electric jazz, mais voltado para experimentações e
improvisos. Mais uma vez, o disco apresentava uma faixa que tomava um lado
inteiro do vinil, “The Gates of Delirium”, cuja seção “Soon” foi lançada como
single, obtendo grande sucesso comercial no mundo todo, alcançando a primeira
posição nas paradas espanholas e se tornando a primeira música representativa do
Yes perante o grande público no Brasil. Após um longa turnê entre 1975 e 1976,
cada membro lançou um álbum solo. Na mesma época, foi lançada a coletânea
Yesterdays, contendo faixas dos dois primeiros discos e abrindo com “America”.
O grupo deu início a sessões para um novo disco. Os
eventos nesse período têm relatos incertos, mas é fato que após negociações,
Rick Wakeman voltou para a banda como músico de estúdio. A confusão vêm de Moraz
estando ou não no disco, afirmando que merecia crédito por grande parte da
música presente no álbum resultante. Howe inclusive afirmou que a banda “tentou
remover o máximo do Patrick das canções o tanto quanto era possível”, o que dá a
entender que ele de fato contribuiu para as sessões iniciais. Todo o crédito dado
à Moraz se resume a estar no topo da ambígua lista de agradecimento presente no
encarte. Em todo caso, após ficar impressionado com o novo material Wakeman
resolveu voltar como membro permanente. Apesar da faixa “Awaken”, de 15 minutos,
o álbum resultante, Going for the One, é basicamente composto por músicas
curtas, icnluindo “Wonderous Stories”, lançada como single em 1977. Este disco e
o próximo, Tormato (1978), feito com a mesma formação, obtiveram sucesso na
árdua tarefa de passarem com alguma notoriedade durante o auge do movimento punk
rock na Inglaterra, quando o Yes era muito critícado pela imprensa musical por
ser um dos maiores expoentes dos excessos do rock progressivo feitos no início
da década de 70. Ironicamente, o Yes foi o que talvez melhor atravessou esse
período, entre todas as bandas daquela época.
Enquanto Going for the One obteve sucesso favorável,
Tormato foi outro disco que gerou discordância entre os fãs, com muitos
acreditando que metade do disco é simplesmente para ocupar espaço, enquanto
outros afirmam que isso foi uma progressão lógica a partir de Going for the One,
que iniciava uma sonoridade mais pop, menos sofisticada. Fãs do som clássico do
Yes ficaram mais contentes em relação à última faixa, a sinfônica e jazzistíca
“On the Silent Wings of Freedom”, guiada pela batida energética de White e o
baixo harmonioso de Squire. Os membros da banda afirmam que eles não estavam
exatamente certos em relação ao material presente no disco, e, virtualmente,
ninguém gostou da arte da capa. No entanto, apesar das criticas internas ou
externas em relação a esse disco, a banda obteve sucesso com turnês entre 1978 e
1979.
Em Outubro de 1979, o Yes foi a Paris com o produtor
Roy Thomas Baker, que ainda tinha prestígio devido ao seu trabalho com o disco
de estreia do The Cars. Existem várias afirmações dos integrantes e rumores em
relação ao fato de que as sessões não serviram para produzir nenhum álbum. Howe,
Squire e White disseram em 1980 que nenhum deles gostaram das músicas que
Anderson apresentou para a banda, afirmando que elas eram muito leves, sem o
peso que o trio sentia que estava gerando durante seu tempo juntos.
Gravações clandestinas dessas sessões sugerem que
essas afirmações estavam corretas, sendo que algumas apareceram em um disco solo
de Anderson Song of Seven. Em Dezembro, as sessões se encerraram quando Alan
White quebrou o pé. Existe fortes especulações que afirmam que Anderson e os
membros remanescentes da banda tiveram uma discussão sobre problemas
financeiros, com argumentos sobre gastos individuais excessivos de fundos da
banda como um todo. Por volta de Maio de 1980, a situação chegou a tal ponto que
fez com que Anderson deixasse o grupo, já que não houve nenhum entendimento
sobre a direção musical e remunerações financeiras. Após a saída de Anderson,
Wakeman também deixou o grupo, acreditando que o Yes não poderia continuar sem a
voz de Anderson, um dos elementos-chave da sonoridade do Yes.
O empresário Brian Lane sugeriu que Squire convidasse
os dois integrantes que compunham o The Buggles, Geoffrey Downes (teclados) e
Trevor Horn (vocal) – que vinham tendo grande sucesso comercial com seu disco
The Age of Plastic, impulsionado pelo single “Video Killed Radio Star” – para
ajudar o Yes a gravar um novo disco. Inicialmente, a ideia era que Downes e Horn
ajudassem a compor novo material – eles já tinham uma música chamada “We Can Fly
from Here”, escrita já tendo o Yes em mente. Logo, Howe, Squire e White
confessaram que estavam sem vocalista e tecladista. Para surpresa de Downes e
Horn, eles foram convidados para se unir ao Yes como membros fixos. Eles
aceitaram, e gravaram o álbum Drama, em 1980. Drama possuía um som mais pesado
do que o que era feito pelo Yes anteriormente, começando com “Machine Messiah”,
uma das primeiras músicas a demonstrar uma sonoridade que mais tarde seria
definida como metal progressivo. O disco foi muito bem recebido pelos fãs, mas
muitos sentiram a falta das letras e vocais de Anderson. A capa interna do disco
mostrava um estilo casa do horror na capa e no desing, uma anomalia que deixou
alguns fãs perplexos. O álbum em si foi bem aceito, recuperando o peso que não
constava em uma gravação do Yes desde The Yes Album. A banda saiu em turnê pela
América em Setembro de 1980. O consenso geral era de que Horn cantava muito bem o
novo material (mesmo não tendo nenhuma experiência em cantar diante de uma
plateia das proporções que assistiam um show do Yes) mas decepcionava ao tentar
reproduzir os clássicos do Yes. Quando a banda voltou à Inglaterra no final de
1980, a imprensa inglesa disparou grandes criticas sobre Horn e Yes.
Depois da turnê de Drama, o Yes deu uma pausa para
repensar seu futuro. Trevor Horn deixou a banda para se dedicar à produção. Alan
White e Chris Squire deixaram o Yes, mas continuaram trabalhando juntos
começando uma série de sessões com o ex-guitarrista do Led Zeppelin Jimmy Page.
O trio se juntou como XYZ, uma referência a “ex-Yes-e-Zeppelin”, mas nada saiu
dessas sessões quando o ex-vocalista do Zeppelin Robert Plant não demonstrou
interesse pelo projeto. O XYZ produziu algumas fitas demo, e alguns elementos
das músicas criadas nessa produção apareceram em músicas posteriores do Yes
(mais notavelmente “Mind Drive” de Keys to Ascension 2 e “Can You Imagine” de
Magnification). Em 1981, Squire e White lançaram uma parceira na forma de
single, “Run With The Fox”. Downes e Howe, que eram os únicos membros dispostos
à continuar no Yes na época, optaram por não continuar com a banda. Ao invés
disso, eles formaram a banda Asia, junto com John Wetton (ex-King Crimson) no
baixo e no vocal e Carl Palmer, do Emerson, Lake & Palmer na bateria.
O Retorno Acidental.
Em 1982, passado mais de um ano depois do fim do Yes,
Chris Squire e Alan White formaram um novo grupo, chamado Cinema, junto com o
guitarrista Trevor Rabin (do Rabbit). O primeiro tecladista do Yes, Tony Kaye,
foi chamado de volta para participar, já que Squire acreditava que a técnica
mais direta de Kaye iria cair bem para a banda. Rabin, que já era um artista
solo com três discos lançados, ajudou a compor “Owner of a Lonely Heart”. Seu
direcionamento pop deu a música um apelo comercial o suficiente para fazê-la ter
destaque na era MTV, mas ainda assim, ela trazia alguns aspectos do estilo
original do Yes – em especial, as harmonias vocais. Originalmente, os vocais
seriam de Rabin e Squire, mas no começo de 1983, Chris Squire tocou para Jon
Anderson algumas das músicas do Cinema em uma festa em Los Angeles.
Impressionado por músicas como “Leave It”, Anderson aceitou o convite de Squire
de cantar nesse novo projeto, resultando numa reformulação “acidental” do Yes.
Muitos fãs chamam essa formação de “Yes do Oeste”, devido à residência da banda
em Los Angeles e sua nova sonoridade, típica de bandas pop americanas. Essa
versão do Yes também é chamada de “Generators”, originado do nome do segundo
disco dessa formação, Big Generator. A nova sonoridade desagradou muitos fãs,
por abrir mão de suas características originais para se valer de músicas
próprias para se tocarem em rádios. No entanto, deve ser notado que muitos fãs
do Yes gostam dos dois períodos.
O primeiro disco da banda desde a reunião, 90125
(produzido pelo ex-vocalista Trevor Horn), apresentou uma mudança radical em
relação a seu som original. Era mais visceral, com efeitos eletrônicos modernos.
90125 foi o disco do Yes mais bem-sucedido, eventualmente vendendo mais de seis
milhões de cópias e assegurando um longo tempo de durabilidade para o Yes, com
uma turnê que durou mais de um ano. A música “Owner of a Lonely Heart” foi um
sucesso em várias paradas (e sampleada inúmeras vezes desde então), inclusive no
Brasil, onde até hoje é talvez a música mais famosa da banda. O tecladista que
aparece no videoclipe da música é Eddie Jobson. Yes também obteve sucesso com
“Leave It” e “It Can Happen”, e ganhou um Grammy por Melhor Instrumental de Rock
(“Cinema”, uma jam session curta e complexa), sugerindo que o grupo não
abandonou por completo sua musicalidade em troca de sucesso comercial, como
alguns fãs alegam. O álbum de sucesso também gerou um vídeo (9012Live) e um
disco ao vivo (9012Live: The Solos) que incluía peças solo de Anderson, Rabin,
Squire e Kaye, além de uma jam entre Squire e White.
Em 1986, o Yes começou a gravar Big Generator.
Infelizmente, problemas internos (principalmente entre Squire e Anderson)
ameaçavam o encerramento do processo de gravação, e Trevor Rabin acabou
finalizando sua produção.
Apesar de Big Generator (1987) não ter sido tão
bem-sucedido quanto 90125, ainda assim conseguiu vender dois milhões de cópias.
Alguns fãs do Yes consideram Big Generator como sendo mais fiel ao som original
do Yes do que seu predecessor, graças a um esforço concentrado de gravar
músicas mais longas como “I’m Running” do que as faixas mais pop. “Love Will
Find a Way” se saiu moderadamente bem nas paradas, juntamente com “Rhythm of
Love”, quase passando do Top 40. A turnê de 1988 terminou com um show no Madison
Square Garden, como parte das comemorações de 40 anos da Atlantic Records, mas
deixou os membros do Yes exaustos e frustrados uns com os outros.
União e Reunião.
Jon Anderson começou a demonstrar sinais de cansaço
do direcionamento do novo Yes. Ele queria que a banda voltasse a seu som
clássico. Após a turnê de 1988, Anderson, assegurando que jamais ficaria na
banda pelo dinheiro, começou a trabalhar com os ex-membros do Yes Rick Wakeman,
Steve Howe e Bill Bruford. Alguns na banda (em particular, Bill Bruford) queriam
se distanciar do nome “Yes”. Além disso, os ex-membros do Yes não poderiam usar
o nome da banda, já que Squire, White, Kaye, Rabin e, ironicamente,
Anderson,
estavam mantendo os direitos sobre ele, desde o contrato de 90125.
Subsequentemente, o novo grupo se chamou Anderson Bruford Wakeman Howe,
ou
simplesmente ABWH. O projeto incluía Tony Levin no baixo, trazido na
banda por
Bruford, com quem havia trabalhado no King Crimson. Com um apelo musical
atraente para fãs antigos e novos do Yes, o álbum intitulado foi lançado em
1989, com um sucesso moderado que chegou a render um disco de ouro, impulsionado
pelo vídeo de “Brother of Mine”, sucesso na MTV. No entanto, eles não gravaram
tudo em conjunto como faziam nos anos 70, e, ao invés disso, tiveram suas partes
gravadas individualmente para depois serem organizadas por Anderson. Howe disse
à imprensa que estava descontente com a mixagem de suas guitarras no disco (uma
versão de “Fist of Fire” com maior destaque para as guitarras de Howe viria a
aparecer no box set In a Word, lançado em 2001). De acordo com Bruford, o
crédito de quatro nomes não significava que foi este o modo como o processo de
composição ocorreu. Depois do lançamento do álbum, batalhas legais (iniciadas
pela Atlantic Records) complicaram o uso do título da turnê do ABWH, An Evening
of Yes Music Plus, gravação ao vivo na qual tinha Jeff Berlin substituindo
Levin, forçado a ficar em repouso durante duas semanas devido a uma doença. Além
disso, os shows tinham músicos extras: Julian Colbeck nos teclados e Milton
McDonald nas guitarras. A turnê alternava músicas do ABWH com clássicos do Yes,
e cada noite abria com pequenos solos de cada um dos quatro membros do Yes.
Enquanto isso, o Yes estava trabalhando no seu novo
trabalho. A banda começou a fazer testes com um novo vocalista, trabalhando com
o ex-Supertramp Roger Hodgson e com o letrista Billy Sherwood, do World Trade.
Hodgson gostou da estadia, mas preferiu não fazer parte da banda. A gravadora do
ABWH, Arista Records, encorajou o quarteto à procurar compositores, e Trevor
Rabin demonstrou interesse, enviando-lhes uma demo. A Arista percebeu o
potencial comercial que teria uma reunião do Yes. No decorrer do começo do ano
1991, telefonemas foram feitos, advogados empregados, e propostas feitas,
resultando no Yes do Oeste se unindo ao ABWH para fazer o álbum Union. Cada
grupo fez suas próprias canções, com Jon Anderson cantando em todas as faixas.
Chris Squire fez vocais de apoio para algumas das faixas do ABWH. As partes de
baixo de todo o disco foram feitas por Tony Levin. Uma turnê mundial reuniu
todos os oito membros da banda no mesmo palco, em uma formação “Mega-Yes”, de
pouca longevidade, que consistia em Anderson, Squire, Howe, Rabin, Kaye,
Wakeman, Bruford e White, mas o disco em si provou-se ser menos do que a soma
das duas partes. Claramente uma combinação de duas gravações distinas, nenhuma
das músicas apresentava os oito membros simultaneamente. Dois terços eram na
verdade composições do ABWH, enquanto Rabin e Squire contribuíram para quatro
músicas (contando com uma colaboração de Billy Sherwood).
Praticamente toda a banda declarou publicamente seu
descontentamento do produto final, graças ao envolvimento secreto do produtor
Jonathan Elias com músicos de estúdio depois das sessões iniciais; Bruford
perdeu praticamente toda sua participação no disco, e Wakeman não foi capaz de
reconhecer nenhuma de suas partes de teclado na edição final. A turnê do projeto
apresentava músicas de toda a carreira da banda, e foi uma das turnês mais
ambiciosas realizadas entre 1991 e 1992.
A Década de 90.
Quando a turnê acabou em 1992, Bill Bruford e Steve
Howe gravaram um disco com reinterpretações instrumentais de músicas do Yes
através de uma orquestra, com vocais de Jon Anderson em duas músicas. Chamado Thy
Symphony Music of Yes, o disco oferecia novas versões de clássicos do Yes e foi
produzido pela lenda do rock progressivo Alan Parsons. Depois do lançamento do
álbum, Bruford preferiu se afastar de possíveis novos projetos do Yes. Jon
Anderson começou a escrever com Howe e Rabin, separadamente, mas eventualmente
Howe não foi convidado a participar do próximo disco pela gravadora Victory
records, que propôs à Rabin que a formação de 90125 voltasse. Rabin propôs que
Wakeman estivesse incluído. Em 1993, Wakeman teve que recusar o convite, tendo
mais tarde expressado seu arrependimento de não ter tocado junto com Rabin
(Rabin declarou o mesmo) – exceto sob o projeto Union, apesar de que Rabin fez
uma participação especial em um álbum solo de Wakeman, Return to the Centre of
the Earth (1999). O Yes voltou com sua formação famosa da década de 80, contando
com Anderson, Squire, Rabin, Kaye e White. Em 1994, o Yes lançou Talk, um dos
discos menos vendidos da banda. Com fraca divulgação por parte da gravadora e
das rádios americanas, “The Calling” passou quase despercebida, mesmo sendo um
dos singles do Yes com mais potencial de sucesso desde “Owner of a Lonely
Heart”. David Letterman ouviu a música em seu carro e imediatamente pôs-se a
procurar essa “nova banda”, com a intenção de chamá-los para seu programa, o que
de fato aconteceu, no dia 20 de Junho de 1994, aonde tocaram “Walls”. A
colaboração de Jon Anderson e Trevor Rabin resultou numa fusão memorável do
“novo” e do “velho” Yes. Alguns frutos do trabalho da banda com Roger Hodgson
também apareceram no álbum. Na turnê de 1994, o guitarrista e vocalista Billy
Sherwood, que teve parte na composição de “The More We Live”, do Union, junto
com Squire, se uniu à banda. Perto do fim de 1995, Tony Kaye e Trevor Rabin
saíram da banda, com Rabin partindo para uma muito bem-sucedida carreira
compondo trilhas sonoras e Kaye se aposentando da carreira musical (apesar de
ter tocado órgão Hammond em várias faixas do projeto de Billy Sherwood Return To
The Dark Side of the Moon, em 2006).
Provando ser verdadeiro o provérbio “nunca diga
nunca”, a banda surpreendeu e emocionou fãs ao reformar a formação clássica dos
anos 70, composta de Anderson, Squire, White, Howe e Wakeman para três shows na
cidade de San Luis Obispo, na Califórnia, em 1996. As gravações renderam os
discos ao vivo Keys to Ascension e Keys to Ascension 2. A parte 2, em
particular, contava com 48 minutos de novas músicas. A banda ficou desapontada
pelo novo material não ter sido lançado como um disco de estúdio separado, que
teria o título Know. As novas faixas foram lançadas posteriormente como
Keystudio. Wakeman saiu do grupo antes do lançamento de Keys to Ascension 2
depois que uma turnê do Yes foi planejada sem sua decisão ser consultada, e
também pela sua frustração sobre a decisão de enterrar as faixas de Keystudio no
meio de álbuns ao vivo redundantes.
Billy Sherwood imediatamente se uniu ao Yes, na
guitarra e nos teclados. Open Your Eyes, lançado em 1997, originalmente seria um
projeto colaborativo do duo Conspiracy, composto por Sherwood e Squire – ambos
são amigos próximos. No entanto, para suprir a necessidade de um novo disco de
estúdio por essa formação, foi decidido que seria um álbum do Yes. A turnê
subseqüente apresentava poucas faixas do novo disco, e se concentrava mais no
material clássico do Yes, como “Siberian Khatru”. O retorno de Steve Howe para o
Yes ao vivo, juntamente com uma maior enfâse no Yes dos anos 70, foi considerado
um projeto empolgante por muitos fãs. A turnê também contou com os teclados do
russo Igor Khoroshev, que tocou em algumas faixas de Open Your Eyes. Igor foi
efetivado como membro fixo da banda para o próximo disco, The Ladder. Muitos fãs
consideram The Ladder como o retorno definitivo ao som clássico do Yes,
principalmente devido aos teclados de Khoroshev, cujas performances ao vivo
conseguiam reproduzir as partes de teclado de Wakeman com fidelidade maior,
talvez, do que o próprio Wakeman. O trabalho de Sherwood ao vivo se limitava a
fazer vocais e guitarras de apoio, com alguns momentos de destaque reproduzindo
solos das músicas da era de Trevor Rabin. Howe se recusava a tocar os solos de
Rabin, alegando que seu estilo não se encaixava naqueles tipos de solo (Howe
nunca demonstrou simpatia por Rabin como membro do Yes, dizendo que Rabin
simplicava suas partes de guitarra e que foi o responsável por ter “destruído” o
som da banda, principalmente em Talk; Rabin, obviamente, discorda). A turnê de
1999 resultou em um DVD da performance nos House of Blues de Los Angeles.
“Homeworld (The Ladder)”, música de The Ladder, foi escrita para o jogo de
computador de estratégia em tempo real Homeworld, da Relic Entertainment, e foi
usado como tema nos créditos do jogo.
Yes no Século 21.
Sherwood voltou às suas atividades originais na banda na turnê
Masterworks, em 2000, que apresentava um revival da canção "The Gates of
Delirium" (do disco Relayer). Khoroshev foi demitido depois da turnê devido
várias controvérsiais devido à sua conduta nos bastidores incluindo uma acusação
de abuso sexual, pouco antes do lançamento de Magnification, em 2001, primeiro
disco com orquestra desde Time and a Word. Esse é o único álbum do Yes a não
conter um tecladista fixo. A banda não só foi auxiliada por uma orquestra de
sessenta músicos, como também teve partes especificas e alguns arranjos escritos
pelo compositor de trilhas - sonoras Larry Groupe para serem tocados pela
orquestra, soando como se a orquestra fosse um membro permanente. Para a turnê
foi contratado o tecladista Tom Brislin.
Em 20 de Abril de 2002, Rick Wakeman voltou para a banda,
participando de uma turnê mundial. A formação clássica teve uma revitalização na
sua presença no consciente popular, especialmente durante a celebração de seu
35º aniversário. Graças a uma votação online de músicas populares para serem
tocadas, a banda adicionou "South Side of the Sky" em seu set list, um fato
surpreendente, já que ela raramente era tocada, mesmo nas turnês de
Fragile.
Essa revitalização mostrou-se durante um show no Madison Square
Garden, em Nova York. Perto do fim da música "And You And I", aonde Howe termina
de tocar sua parte na lap steel guitar, antes das últimas notas acústicas, a
banda foi entusiasticamente ovacionada por vários minutos. A interrupção foi
tamanha que quando findaram, os roadies já haviam retirado a guitarra de Howe -
Wakeman teve então que tocar a última parte com Anderson cantando.
Foram momentos de muita emoção que evocaram os áureos anos 1970
onde apresentações desta magnitude eram feitas diariamente. Mais um record
proporcionado pelo MSG ao Yes que, durante a turnê do disco Drama, nos anos
1980, teve sua capacidade máxima (vinte mil pessoas) alcançada nas três noites
em que ali se apresentou.
Nos últimos shows da turnê, a banda tocou algumas músicas de
forma acústica na última metade do concerto, depois de fazer uma apresentação ao
vivo via satélite como parte da estreia do documentário Yesspeak.
Em 2005, o DJ Max Graham remixou "Owner of a Lonely Heart",
creditada como Max Graham Vs. Yes. A música alcançou o Top 10
britânico.
Desde 2005, o Yes esteve em um hiato indefinido; membros da
banda envolveram-se em vários projetos solo. Alan White formou uma nova banda,
White, com Geoff Downes; o disco de estreia, auto-intitulado, foi lançado no dia
18 de Abril de 2006. Chris Squire se uniu a uma versão reformulada do The Syn em
2004. Foram feitos planos para uma turnê reunindo White, The Syn e Steve Howe
para tocar músicas do Drama, foi cancelada devido a problemas com passaporte
para os músicos ingleses após os atentados de Julho de 2005 em Londres. Alan
White saiu em turnê em 2006. No dia 16 de Maio do mesmo ano, Squire anunciou que
saiu do The Syn. No mesmo dia, os membros originais do Asia, incluindo Howe e
Downes, anunciaram que se reuniriam para uma turnê de 25º aniversário, com
início em Setembro.
Em Outubro de 2005, Jon Anderson disse que seria pouco provável
que o Yes saísse em turnê em 2006, mas um disco de estúdio no início de 2007
seria a hipótese mais considerada dentre os projetos da banda.
Anderson e Wakeman fizeram uma turnê juntos em Outubro de 2006,
e o setlist da maioria dos shows incluía material do Yes, ao lado de músicas das
carreiras solo de ambos, e pelo menos uma canção da época de Anderson Bruford
Wakeman Howe.
Em Fevereiro de 2007, Jon Anderson concedeu uma entrevista para
uma rádio na Filadélfia, dizendo que o Yes provavelmente vai se reunir em 2008
para uma turnê para comemorar o 40º aniversário da banda, e que Roger Dean
estará criando as projeções artísticas para os shows.
Em Março de 2008 o grupo anunciou para julho o início da turnê
mundial "Close to the edge and back", comemorativa dos quarenta anos (Jon
Anderson declarou em recente entrevista que se trata de 41 anos) com concerto
inicial no Canadá, passando a seguir pelos Estados Unidos. Fariam parte
Anderson, Squire, Howe, White e, Oliver Wakeman, filho de Rick, nos teclados (em
seu sítio, Rick Wakeman informou que por problemas de saúde não está em
condições de fazer grandes turnês.) Oliver já tocou no passado com Howe, nos
discos The 3 ages of magick (2001) e Spectrum (2005), fato este que facilitou
sua indicação para os teclados da banda.
Apesar do anúncio, a turnê foi cancelada no início de Junho de
2008. O motivo seria a saúde frágil do vocalista Jon Anderson, internado em Maio
com problemas respiratórios, o que, por conselhos médicos deverão manter
Anderson em repouso pelos próximos seis meses sob o risco de agravamento de seu
estado. "Gostaria que todos soubessem que estou muito decepcionado com essa
reviravolta", disse o vocalista em uma mensagem aos fãs e à imprensa. "Eu estava
ansioso para celebrar nossa música com a família incrível que são os fãs do Yes,
mas como todos sabemos a saúde deve vir em primeiro lugar", conclui.
Em 2008, Jon Anderson foi substituído pelo cantor canadense
Benoît David, da banda de rock progressivo Mistery e de uma banda tributo ao Yes
chamada Close to the Edge. Anderson afirma que se sentiu "desapontado" e
"desrespeitado" pela decisão da banda em prosseguir com uma turnê sem ele e pela
falta de contato com os outros membros desde a sua doença. Jon Anderson atrasou
uma turnê prevista do Yes devido a problemas respiratórios. Em 2008, após quatro
anos, o restante do Yes se cansou de esperar e trouxe David para o lugar de
Anderson. A banda embarcou em sua excursão 2008-2010 In The Present, que contou
com Oliver Wakeman nos teclados. A turnê foi interrompida em fevereiro de 2009
devido a uma cirurgia de emergência que Squire realizou na perna e demorou mais
um mês para se recuperar. A turnê foi documentado com o álbum ao vivo e um DVD
In The Present - Live from Lyon, lançado em 2011.
Foi anunciado em Agosto de 2010 que novo material tinha sido
escrito para o primeiro álbum de estúdio da banda desde 2001, Fly From Here.
Howe desfez rumores de que Anderson foi convidado a voltar a cantar no disco,
afirmando que todos os estúdio de gravação era para ser realizado pelo "line-up
que realmente faz o trabalho ...". A banda assinou um contrato com a Frontiers
Records e começou a gravar em Los Angeles com Trevor Horn atuando como produtor.
Durante as sessões de gravação Oliver Wakeman foi substituído por Geoff Downes,
de volta à banda depois de trinta anos. Após a conclusão da gravação em março de
2011 e pós-produção um mês depois, o álbum foi lançado mundialmente em meados de
julho de 2011. Fly from Here atingiu o número 30 em paradas do Reino Unido e 36
na Billboard 200.
Em fevereiro de 2012, depois de contrair uma doença
respiratória, David foi substituído pelo vocalista do Glass Hammer Jon Davison,
que, como David, foi descoberto enquanto vocalista de uma banda cover do Yes.
Squire afirmou que ele está aberto para o retorno de Anderson, no futuro, mas
não vai ser considerado antes de pelo menos um ano de promoção de Fly from Here.
Squire também mencionou a possibilidade de "Yes on Broadway" em 2013 para
comemorar 45 º aniversário da banda. Ele alega que isso poderia envolver não só
Jon Anderson, mas outros ex-membros, como Rick Wakeman e/ou Patrick
Moraz.
Alguns comentários indicam que o Yes está planejando um novo
álbum em 2013. Um artigo no 26 de julho de 2012 Filadélfia Metro (p. 8) diz que
haverá um álbum novo do Yes em 2013, de acordo com Alan White. Uma entrevista em
junho de 2012, Squire disse o seguinte: "o Yes tem um novo vocalista, Jon
Davison, sendo um momento fantástico. Então, estamos avaliando a situação para
fazer um novo álbum do Yes no próximo ano e eu tenho certeza que o novo material
terá envolvimento de Jon Davison. Aos poucos, esta será uma nova parte da
história do Yes". Texto: Wikipédia.
Integrantes.
Atuais.
Steve Howe (Guitarras, Vocais, 1970-1981, 1990-1992, 1995-2004, desde 2008)
Geoff Downes (Teclados, Vocais, 1980-1981, desde 2011)
Billy Sherwood (Baixo, desde 2015, Vocais, 1997-2000, desde 2015, Guitarras, 1997-2000, Teclados, 1997–1998, turnê 1994)
Jon Davison (Vocal Principal, Violão, Percussão, Teclados, desde 2012)
Jay Schellen (Bateria, Percussão, desde 2023, turnês 2016-2017, 2018-2023)
Ex - Integrantes.
Chris Squire (Baixo, Vocal, 1968-1981, 1983-2004, 2008-2015, R.I.P 2015)
Jon Anderson (Vocais, Guitarra, Percussão, Sintetizador Ocasional, 1968-1980, 1983-1988, 1990-2004, 2008)
Bill Bruford (Bateria, Percussão, 1968-1972, 1990–1992)
Tony Kaye (Órgão, Piano, Sintetizador, 1968-1971, 1983-1995, turnê 2018-2019)
Peter Banks (Guitarra, Backing Vocals, 1968-1970, R.I.P 2013)
Tony O'Reilly (Bateria, 1968)
Rick Wakeman (Teclados, 1971-1974, 1976-1980, 1990-1992, 1995-1997, 2002-2004)
Alan White (Bateria, Percussão, Piano, Backing Vocals, 1972-1981, 1983-2004, 2008-2022, R.I.P 2022)
Patrick Moraz (Teclados, 1974-976)
Trevor Horn (Vocal Principal, Baixo, 1980-1981, 2018)
Trevor Rabin (Guitarras, Vocais, Teclados, 1983-1995)
Eddie Jobson (Teclados, 1983)
Igor Khoroshev (Teclados, Backing Vocals, 1997-2000)
Benoît David (Vocais Principais, Violão, 2008–2012)
Oliver Wakeman (Teclados, 2008-2011)
Ex - Integrantes Ao Vivo.
Ian Wallace (Bateria, 1968)
Casey Young (Teclados, 1984-1985)
Tom Brislin (Teclados, Backing Vocals, Percussão, 2001)
Dylan Howe (Bateria, 2017)
Bitrate: 192Kbps.
Álbuns.
Yes (1969)01. Beyond And Before
02. I See You
03. Yesterday And
Today
04. Looking Around
05. Harold Land
06. Every Little Thing
07. Sweetness
08. Survival
Time And A Word (1970)01. No Opportunity Necessary, No Experience Needed
02. Then
03. Everydays
04. Sweet Dreams
05. Prophet, The
06. Clear Days
07. Astral Traveller
08. Time And A Word
The Yes Album (1971)01. Yours Is No Disgrace
02. Clap
03. Starship Trooper
I. Life Seeker
II. Disillusion
III. Würm
04. I’ve Seen All Good
People
I. Your Move
II. All Good People
05. Venture, A
06.
Perpetual Change
Fragile (1971)01. Roundabout
02. Cans And Brahms
03. We Have Heaven
04. South Side Of The Sky
05. Five Per Cent For Nothing
06. Long
Distance Runaround
07. Fish, The (Schindleria Praematurus)
08. Mood For
A Day
09. Heart Of The Sunrise
Bonus Tracks.
10. Roundabout (Early Mix Of Rehearsal Take)
11. We Have Heaven (Full
Version; Sreven Wilson Mix)
12. South Side Of The Sky (Early Version; Steven
Wilson Mix)
13. All Fighters Past (Steven Wilson Mix)
14. Mood For Another
Day
15. We Have Heaven (A Cappella
Version; Steven Wilson Mix)
Close To The Edge (1972)01. Close to the Edge
I. The Solid Time of Change
II.
Total Mass Retain
III. I Get Up I Get Down
IV. Seasons of Man
02. And
You And I
I. Cord of Life
II. Eclipse
III. The Preacher the
Teacher
IV. Apocalypse
03. Siberian Khatru
Opção 1.
Opção 2.
Yessongs (Live 1973)CD 1.
01. Opening (Excerpt from 'Firebird Suite')
02. Siberian
Khatru
03. Heart of the Sunrise
04. Perpetual Change
05. And You and
I
06. Mood for a Day
07. Excerpts from 'The Six Wives of Henry VIII
08.
Roundabout
09. I`ve Seen All Good People
I. Your Move
II. All Good
People
CD 2.
01. Long Distance Runaround/The Fish (Schindleria
Præmaturus)
02. Close to the Edge
03. Yours Is No Disgrace
04. Starship
Trooper
(2016 Steve Wilson Mix)
01. The Revealing Science Of God (New
Stereo Mix)
02. The Remembering (New Stereo Mix)
03. The Ancient (New
Stereo Mix)
CD 2.
01. Ritual (New Stereo Mix)
02. Dance Of The Dawn
(New Stereo Mix)
03. Dance Of The Dawn (Studio Run-Through)
CD 3.
01. High The Memory (Studio Run-Through)
02. Giants
Under The Sun (Studio Run-Through)
03. Ritual (Live, Zurich April
1974)
04. The Revealing Science Of God (New Stereo Mix-Edit)
05. The Remembering (New Stereo Mix-Edit)
06. The Ancient
(New Stereo Mix-Edit)
07. Ritual (New Stereo Mix-Edit I)
08.
Ritual (New Stereo Mix-Edit II)
Relayer (1974)01. The Gates of Delirium
I. Prelude
II. Battle
III.
Soon
02. Sound Chaser
03. To Be Over
Opção 1.
Opção 2.
Yesterdays (Coletânea 1974)01. America
02. Looking Around
03. Time And A Word
04. Sweet Dreams
05. Then
06. Survival
07. Astral Traveller
08. Dear Father
Opção 1.
Opção 2.
Going For The One (1977)01. Going for the One
02. Turn of the Century
03.
Parallels
04. Wondrous Stories
05. Awaken
Tormato (1978)01. Future Times / Rejoice
02. Don’t Kill The Whale
03.
Madrigal
04. Release,Release
05. Arriving UFO
06. Circus Of Heaven
07. Onward
08. On The Silent Wings Of Freedom
Drama (1980)01. Machine Messiah
02. White Car
03. Does It Really
Happen
04. Into The Lens
05. Run Through The Light
06. Tempus
Fugit
01. Parallels
02. Time and a Word
03. Going for the One
04. The Gates of Delirium
CD 2.
01. Don't Kill the Whale
02. Ritual (Nous Sommes Du Soleil 1
& 2)
03. Wonderous Stories
04. I've Seen All Good People
05.
Roundabout
Opção 1.
Opção 2.
Classic Yes (Coletânea 1981)01. Heart Of The Sunrise
02. Wonderous Stories
03. Yours
Is No Disgrace
04. Starship Trooper
I. Life Seeker
II. Disillusion
III.
Wurm
05. Long Distance Runaround
06. The Fish
07. And You And I
I.
Cord Of Life
II. Eclipse
III. The Preacher The Teacher
IV. The
Apocalypse
08. Roundabout
09. I've Seen All Good People
Opção 1.
Opção 2.
90125 (1983)01. Owner Of A Lonely Heart
02. Hold On
03. It Can
Happen
04. Changes
05. Cinema
06. Leave It
07. Our Song
08.
City Of Love
09. Hearts
9012 Live: The Solos (1985)01. Hold On
02. SI
03. Solly’s Beard
04. Soon
05.
Changes
06. Amazing Grace
07. Whitefish
Big Generator (1987)01. Rhythm Of Love
02. Big Generator
03. Shoot High, Aim
Low
04. Almost Like Love
05. Love Will Find A Way
06. Final Eyes
07. I’m Running
08. Holy Lamb
Union (1991)01. I Would Have Waited Forever
02. Shock to the System
03. Masquerade
04. Lift Me Up
05. Without Hope You Cannot Start the
Day
06. Saving My Heart
07. Miracle of Life
08. Silent Talking
09. The More We Live-Let Go
10. Angkor Wat
11. Dangerous (Look In
The Light Of What You’re Searching For)
12. Holding On
13. Evensong
14. Take the Water to the Mountain
15. Give And Take
London Philharmonic Orchestra -
Symphonic Music Of Yes (1993)Steve Howe (Guitars, Vocals)
Jon Anderson (Vocals, Tracks 1
& 4)
Bill Bruford (Drums, Tracks 1-4, 6-10)
Tim Harries (Bass, Tracks
1-4, 6-10)
Julian Colbeck (Hammond Organ, Track 1)
David Palmer
(Syntheizer, Piano, Hammond Organ, Tracks 1-3, 6-10)
The London Philharmonic
Orchestra (Tracks 1-4, 6, 8-10)
The English Chamber Orchestra (Tracks 5,
7)
The London Community Gospel Choir (Tracks 4, 7)
01. Roundabout
02. Close to the Edge
03. Wonderous
Stories
04. I've Seen All Good People
05. Mood for a Day
06. Owner
of a Lonely Heart
07. Survival
08. Heart of the Sunrise
09. Soon
10. Starship Trooper
02. I Am Waiting
03. Real Love
04. State
of Play
05. Walls
06. Where Will You Be
07. Endless Dream: Silent
Spring (Instrumental)
08. The Calling (Special)
01. Siberian Khatru
02. The Revealing Science of God
03.
America
04. Onward
05. Awaken
CD 2.
01. Roundabout
02. Starship Trooper
03. Be the One
(Studio Track)
I. The One
II. Humankind
III. Skates
04. That,
That Is (Studio Track)
I. Togetherness
II. Crossfire
III. The Giving
Things
IV. That Is
V. All in All
VI. How Did Heaven Begin?
VII.
Agree to Agree
Keys To Ascension 2 (Live 1997)CD 1.
01. I’ve Seen All Good People
02. Going for the One
03.
Time and a Word
04. Close to the Edge
05. Turn of the Century
06.
And You And I
CD 2.
01. Mind Drive
02. Foot Prints
03. Bring Me to the Power
04. Children of Light
I. Children of Light
II. Lifeline
05. Sign
Language
Open Your Eyes (1997)01. New State Of Mind
02. Open Your Eyes
03. Universal
Garden
04. No Way We Can Lose
05. Fortune Seller
06. Man In The Moon
07. Wonderlove
08. From The Balcony
09. Love Shine
10.
Somehow…Someday
11. The Solution
Something's Coming: The BBC Recordings 1969-1970
(1997)CD 1.
01. Something’s Coming
02. Everydays
03. Sweetness
04. Dear Father
05. Every Little Thing
06. Looking Around
07.
Sweet Dreams
08. Then
09. No Opportunity Necessary, No Experience Needed
(Bonus Track)
CD 2.
01. Astral Traveller
02. Then
03. Every Little Thing
04. Everydays
05. For Everyone
06. Sweetness
07. Something’s
Coming
08. Sweet Dreams
09. Beyond & Before (Bonus Track)
The Ladder (1999)01. Homeworld (The Ladder)
02. It Will Be A Good Day (The
River)
03. Lightning Strikes
04. Can I?
05. Face To Face
06. If
Only You Knew
07. To Be Alive (Hep Yadda)
08. Finally
09. Messenger,
The
10. New Language
11. Nine Voices (Longwalker)
House Of Yes: Live From House Of Blues (2000)CD 1.
01. Yours Is No Disgrace
02. Time and a Word
03.
Homeworld (The Ladder)
04. Perpetual Change
05. Lightning Strikes
06. The Messenger
07. Ritual (Nous Sommes Du Soleil)
08. And You and
I
CD 2.
01. It Will Be a Good Day (The River)
02. Face to Face
03. Awaken
04. I’ve Seen All Good People
05. Cinema
06. Owner of
a Lonely Heart
07. Roundabout
Keystudio (2001)01. Foot Prints
02. Be the One
03. Mind Drive
04.
Bring Me to the Power
05. Sign Language
06. That, That IsTogetherness
I. Togetherness
II. Crossfire
III. The Giving Things
IV. That Is
V. All in All
VI. How Did Heaven Begin?
VII. Agree to Agree
07. Children of Light
I. Lightning
II. Children of Light
III. Lifeline
Magnification (2001)CD 1.
01. Magnification
02. Spirit Of Survival
03. Don’t Go
04. Give Love Each Day
05. Can You Imagine
06. We Agree
07. Soft
As A Dove
08. Dreamtime
09. In The Presence Of
10. Time Is
Time
CD 2: Bonus Live.
01. Close To The Edge
02. Long Distance Runaround
03.
Gates Of Delirium
In A Word: Yes 1969-2002 (Box Set 2002)CD 1.
01. Every Little Thing
02. Sweetness
03. Survival
04. Then
05. Sweet Dreams
06. Astral Traveller
07. Time and a
Word
08. Dear Father
09. Yours Is No Disgrace
10. Clap
11.
Perpetual Change
12. Starship Trooper
13. I’ve Seen All Good
People
CD 2.
01. Roundabout
02. South Side of the Sky
03. Heart of
the Sunrise
04. America
05. Close to the Edge
06. The Revealing
Science of God (Dance of the Dawn)
CD 3.
01. Siberian Khatru
02. Long Distance Runaround
03. The
Gates of Delirium
04. To Be Over
05. Going for the One
06. Turn of
the Century
07. Wonderous Stories
08. Don’t Kill the Whale
09.
Release, Release
10. Arriving UFO
11. Richard
CD 4.
01. Tango
02. Never Done Before
03. Crossfire
04.
Machine Messiah
05. Tempus Fugit
06. Owner of a Lonely Heart
07. It
Can Happen
08. Leave It
09. Hold On
10. Rhythm of Love
11. Love
Will Find a Way
12. Holy Lamb (Song for Harmonic Convergence)
13.
Brother of Mine
14. Fist of Fire (Alternate Version)
15. I Would Have
Waited Forever
CD 5.
01. Lift Me Up
02. The Calling
03. I Am Waiting
04.
Mind Drive
05. Open Your Eyes
06. Universal Garden
07. Homeworld
(The Ladder)
08. The Messenger
09. Last Train
10. In The Presence Of
The Ultimate Yes: 35th Anniversary Collection (Box Set
2004)CD 1.
01. Time and a Word
02. Starship Trooper
03. Yours Is No
Disgrace
04. I’ve Seen All Good People
05. Roundabout
06. Long
Distance Runaround
07. Heart of the Sunrise
08. South Side of the Sky
09. And You and I
10. America (Single Edit)
11. Wonderous
Stories
CD 2.
01. Siberian Khatru
02. Soon (New Edit)
03. Going for
the One
04. Don’t Kill the Whale
05. Tempus Fugit
06. Owner of a
Lonely Heart
07. Leave It
08. It Can Happen (Single Edit)
09. Rhythm
of Love
10. Big Generator (Remix)
11. Lift Me Up
12. The Calling
(Single Edit)
13. Open Your Eyes
14. Homeworld (The Ladder) (Radio Edit)
15. Magnification
CD 3.
01. Roundabout (Acoustic)
02. Show Me
03. South Side of
the Sky (Acoustic)
04. Australia (Solo Acoustic)
05. New World
Symphony
The Word Is Live (2005)CD 1.
01. Then (BBC 1970)
02. For Everyone (BBC 1970)
03. Astral
Traveller (Gothenburg 1971)
04. Everydays (Gothenburg 1971)
05. Yours Is
No Disgrace (London 1971)
06. I've Seen All Good People (London 1971)
07.
America (London 1971)
08. It's Love (London 1971)
CD 2.
01. Apocalypse (Cobo Hall, Detroit 17 Aug 76)
02. Siberian
(Khatru Cobo Hall, Detroit 17 Aug 76)
03. Sound Chaser (Cobo Hall, Detroit 17
Aug 76)
04. Sweet Dreams (Queen's Park Rangers Football Ground, London 10 May
75)
05. Future Times-Rejoice (Oakland Coliseum, Oakland, CA 8 Oct 78)
06.
Circus of Heaven (Forum, Inglewood, CA 5 Oct 78)
07. The Big Medley (Forum,
Inglewood, CA 5 Oct 78)
08. Hello Chicago (Chicago International
Amphitheatre, Chicago, 9 Jun 79)
09. Roundabout (Chicago International
Amphitheatre, Chicago 10 Jun 79)
CD 3.
01. Heart Of The Sunrise (Oakland 1978)
02. Awaken (Chicago
1979)
03. Go Through This (New York 1980)
04. We Can Fly From Here (New
York 1980)
05. Tempus Fugit (New York 1980)
06. Rhythm Of Love (Houston
1988)
07. Hold On (Houston 1988)
08. Shoot High, Aim Low (Houston
1988)
09. Make It Easy/Owner Of A Lonely Heart (Houston 1988)
Live At Montreux, 2003 (2007)CD 1.
01. Siberian Khatru
02. Magnification
03. Don’t Kill the
Whale
04. In the Presence Of
05. We Have Heaven
06. South Side of the
Sky
07. And You and I
08. To Be Over
09. Clap
CD 2.
01. Show Me
02. Rick Wakeman Solo
I. Catherine of Aragon
II. Celtic Jig
III. Jane Seymour
03. Heart of the Sunrise
04.
Long Distance Runaround
05. The Fish (Schindleria Praematurus)
06.
Awaken
07. I’ve Seen All Good People
08. Roundabout
Symphonic Live 2002 (2009)01. Overture
02. Close To The Edge
03. Orchestral Intro
04. Long
Distance Runaround
05. Don't Go
06. Starship Trooper
07. And You And I
08. I've Seen All
Good People
09. Owner Of A Lonely Heart
10. Roundabout
Fly From Here (2011)01. Fly From Here: Overture
02. Fly From Here: Pt. I - We
Can Fly
03. Fly From Here: Pt. II - Sad Night at the Airfield
04. Fly
From Here: Pt. III - Madman at the Screens
05. Fly From Here: Pt. IV - Bumpy
Ride
06. Fly From Here: Pt. V - We Can Fly Reprise
07. The Man You
Always Wanted Me to Be
08. Life on a Film Set
09. Hour of Need
10.
Solitaire
11. Into The Storm
01. Into / Firebird Suite
02. Yours Is No Disgrace
03.
Rhythm Of Love
04. Heart Of The Sunrise
05. Clap / Mood for A Day
06. Make It Easy / Owner Of A Lonely Heart
07. I’ve Seen All Good
People
CD 2.
01. Solly’s Beard
02. Saving My Heart For You
03.
Whitefish/Amazing Grace
04. (Rick Wakeman Solo)
05. Awaken
06.
Roundabout
In The Present: Live From Lyon (2011)CD 1.
01. Siberian Khatru
02. I've Seen All Good People
03. Tempus
04.
Onward
05. Astral Traveller
06. Yours Is No Disgrace
07. And You And
I
08. Corkscrew
CD 2.
01. Owner Of A Lonely Heart
02. South Side Of The Sky
03. Machine
Messiah
04. Heart Of The Sunrise
05. Roundabout
06. Starship
Trooper
Heaven & Earth (2014)01. Believe Again
02. The Game
03. Step Beyond
04.
To Ascend
05. In a World of Our Own
06. Light of the Ages
07. It Was
All We Knew
08. Subway Walls
Opção 1.
Opção 2.
Like It Is: Yes At The Bristol Hippodrome (2014)CD 1.
01. Going For The One
02. Turn Of The Century
03.
Parallels
04. Wonderous Stories
05. Awaken
CD 2.
01. Yours Is No Disgrace
02. Clap
03. Starship Trooper
04. I've Seen All Good People
05. A Venture
06. Perpetual
Change
Opção 1.
Opção 2.
Progeny: Seven Shows From Seventy-Two (Box Set 2015)Maple Leaf Gardens: Toronto, Ontario, Canada, October 31,
1972.CD 1.
01. Opening (Excerpt From Firebird Suite) / Siberian Khatru
02. I've Seen All Good People
I. Your Move
II. All Good People
03.
Mood For A Day/Clap
04. Heart Of The Sunrise
05. And You And I
I.
Cord Of Life
II. Eclipse
III. The Preacher The Teacher
IV. The
Apocalypse
CD 2.
01. Close To The Edge
I. The Solid Time Of Change
II.
Total Mass Retain
III. I Get Up I Get Down
IV. Seasons Of Man
02.
Excerpts From 'The Six Wives Of Henry VIII'
03. Roundabout
04. Yours Is
No Disgrace
Ottawa Civic Centre: Ottawa, Ontario, Canada, November 1,
1972.CD 3.
01. Opening (Excerpt From Firebird Suite) / Siberian Khatru
02. I've Seen All Good People
A. Your Move
B. All Good People
03.
Heart Of The Sunrise
04. Mood For A Day/Clap
05. And You And I
I.
Cord Of Life
II. Eclipse
III. The Preacher The Teacher
IV. The
Apocalypse
CD 4.
01. Close To The Edge
I. The Solid Time Of Change
II.
Total Mass Retain
III. I Get Up I Get Down
IV. Seasons Of Man
02.
Excerpts From 'The Six Wives Of Henry VIII'
03. Roundabout
04. Yours Is
No Disgrace
Duke University: Durham, North Carolina, November 11,
1972.CD 5.
01. Opening (Excerpt From Firebird Suite) / Siberian Khatru
02. I've Seen All Good People
A. Your Move
B. All Good People
03.
Heart Of The Sunrise
04. Mood For A Day/Clap
05. And You And I
I.
Cord Of Life
II. Eclipse
III. The Preacher The Teacher
IV. The
Apocalypse
CD 6.
01. Close To The Edge
I. The Solid Time Of Change
II.
Total Mass Retain
III. I Get Up I Get Down
IV. Seasons Of Man
02.
Excerpts From 'The Six Wives Of Henry VIII'
03. Roundabout
04. Yours Is
No Disgrace
Greensboro Coliseum: Greensboro, North Carolina, November 12,
1972.CD 7.
01. Opening (Excerpt From Firebird Suite) / Siberian Khatru
02. I've Seen All Good People
A. Your Move
B. All Good People
03.
Heart Of The Sunrise
04. Clap/Mood For A Day
05. And You And I
I. Cord
Of Life
II. Eclipse
III. The Preacher The Teacher
IV. The Apocalypse
CD 8.
01. Close To The Edge
I. The Solid Time Of Change
II.
Total Mass Retain
III. I Get Up I Get Down
IV. Seasons Of Man
02.
Excerpts From 'The Six Wives Of Henry VIII'
03. Roundabout
04. Yours Is
No Disgrace
University Of Georgia: Athens, Georgia, November 14,
1972.CD 9.
01. Opening (Excerpt From Firebird Suite) / Siberian Khatru
02. I've Seen All Good People
A. Your Move
B. All Good People
03.
Heart Of The Sunrise
04. Clap/Mood For A Day
05. And You And I
I.
Cord Of Life
II. Eclipse
III. The Preacher The Teacher
IV. The
Apocalypse
CD 10.
01. Close To The Edge
I. The Solid Time Of Change
II.
Total Mass Retain
III. I Get Up I Get Down
IV. Seasons Of Man
02.
Excerpts From 'The Six Wives Of Henry VIII'
03. Roundabout
04. Yours Is
No Disgrace
Knoxville Civic Coliseum: Knoxville, Tennessee, November 15,
1972.CD 11.
01. Opening (Excerpt From Firebird Suite) / Siberian
Khatru
02. I've Seen All Good People
A. Your Move
B. All Good
People
03. Heart Of The Sunrise
04. Mood For A Day/Clap
05. And You
And I
I. Cord Of Life
II. Eclipse
III. The Preacher The Teacher
IV.
The Apocalypse
CD 12.
01. Close To The Edge
I. The Solid Time Of Change
II.
Total Mass Retain
III. I Get Up I Get Down
IV. Seasons Of Man
02.
Excerpts From 'The Six Wives Of Henry VIII'
03. Roundabout
04. Yours Is
No Disgrace
Nassau Veterans Memorial Coliseum: Uniondale, New York, November
20, 1972.CD 13.
01. Opening (Excerpt From Firebird Suite) / Siberian Khatru
02. I've Seen All Good People
A. Your Move
B. All Good People
03.
Heart Of The Sunrise
04. Mood For A Day/Clap
05. And You And I
I.
Cord Of Life
II. Eclipse
III. The Preacher The Teacher
IV. The
Apocalypse
CD 14.
01. Close To The Edge
I. The Solid Time Of Change
II.
Total Mass Retain
III. I Get Up I Get Down
IV. Seasons Of Man
02.
Excerpts From 'The Six Wives Of Henry VIII'
03. Roundabout
04. Yours Is
No Disgrace
Opção 1, Pt.1 > Pt.2 > Pt.3.
Opção 2.
Topographic Drama: Live Across America (2017)01. Machine Messiah
02. White Car
03. Does It Really
Happen?
04. Into The Lens
05. Run Through The Light
06. Tempus Fugit
07. And You And I
08. Heart Of The Sunrise - Fragile
09.
The Revealing Science Of God
10. Leaves Of Green
11. Ritual
12.
Roundabout
13. Starship Trooper
Opção 1.
Opção 2.
Fly From Here: Return Trip (2018)01. Fly From Here - Overture
02. Fly From Here Pt. I - We Can
Fly
03. Fly From Here Pt. II - Sad Night At The Airfield
04. Fly From Here
Pt. III - Madman At The Screen
05. Fly From Here Pt. IV - Bumpy Ride
06.
Fly From Here Pt. V - We Can Fly Reprise
07. The Man You Always Wanted Me To
Be
08. Life On A Film Set
09. Hour Of Need
10. Solitaire
11. Don't
Take No For An Answer
12. Into The Storm
Opção 1.
Opção 2.
Yes Featuring Jon Anderson, Trevor Rabin, Rick
Wakeman - Live At The Apollo (2018)01. Intro
Cinema
Perpetual Change
02. Hold On
03.
I've Seen All Good People
Your Move
All Good People
04. Lift Me Up
05. And You And I
Cord Of Life
Eclipse
The Preacher, The
Teacher
Apocalypse
06. Rhythm Of Love
07. Heart Of The Sunrise
08. Changes
09. Long Distance Runaround
The Fish (Schindleria
Praematurus)
10. Awaken
11. Make It Easy
Owner Of A Lonely Heart
12. Roundabout
Opção 1.
Opção 2.
From A Page (Coletânea 2021)01. To The Moment (Single Edit)
02. To The Moment
03. Words On A Page
04. From The Turn Of A Card
05. The Gift Of Love
Live From Lyon.
06. Siberian Khatru
07. I've Seen All Good People
08. Tempus Fugit
09. Onward
10. Astral Traveller
11. Yours Is No Disgrace
12. And You And I
13. Corkscrew
14. Second Initial
15. Owner of a Lonely Heart
16. South Side of the Sky
17. Machine Messiah
18. Heart of the Sunrise
19. Roundabout
20. Starship Trooper
Opção 1.
The Quest (2021)01. The Ice Bridge
02. Dare To Know
03. Minus The Man
04. Leave Well Alone
05. The Western Edge
06. Future Memories
07. Music To My Ears
08. A Living Island
09. Sister Sleeping Soul
10. Mystery Tour
11. Damaged World
Opção 1.
Opção 2.
Mirror To The Sky (2023)CD 1.01. Cut From The Stars 02. All Connected 03. Luminosity 04. Living Out Their Dream 05. Mirror To The Sky 06. Circles Of Time CD 2.01. Unknown Place 02. One Second Is Enough 03. Magic PotionOpção 1.Opção 2.
Todos
comentários aparecem após a aprovação, portanto aguarde a moderação do
seu comentário sem precisar repeti - ló várias vezes.
Perguntas, avisos ou problemas no blog, serão atendidos somente através do e-mail: alex.classicrock@yahoo.com.br
Quem insistir em escrever nos comentários será ignorado e o problema não será corrigido.
Por vários motivos esse Blog não atende pedidos de discografias, e-mails ignorando este aviso serão marcados como Spam.
Links alheios não serão permitidos.
Respeite os gostos e opiniões alheias, críticas, ofensas e discussões com palavras de baixo calão não serão permitidas.