Inspirados por antigos filósofos, eventos pessoais e os trabalhos de François Rabelais, a proposta da banda era: Expandir as fronteiras da música popular contemporânea correndo o risco de se tornar bem impopular.
Gentle Giant foi uma das grandes bandas de rock progressivo da década de 1970. Apesar de não conseguir o mesmo reconhecimento de bandas contemporâneas, alcançou certo prestígio de crítica e de público, sendo o suficiente para angariar legiões de fãs espalhadas pelo mundo. A banda foi formada pelos três irmãos Shulman (Phil, Derek e Ray), todos ex-integrantes da banda britânica pop/soul/psicodélica Simon Dupree and the Big Sound, formada em 1966. No início, tocaram por toda a Inglaterra durante quatro anos, sendo bem recebidos pelas rádios e televisão.
Lançaram um álbum com um compacto no top 5 da parada britânica, mas sem deixar uma impressão indelével na cena musical britânica. Pelo final de 1969, os Shulmans terminaram a Simon Dupree e lançaram seus olhares sobre o crescente fascínio do meio musical por uma música mais criativa, inteligente e complexa que viria a ser chamada de rock progressivo. No DVD Giant on the Box, o grupo tem o seu estilo definido como Baroque & Roll.
No início de 1970, eles formaram o Gentle Giant junto com Martin Smith2 , Kerry Minnear 3 e Gary Green. O novo grupo começou a fazer um som mais aventureiro, desafiante e distinto de tudo o que se conhecia em termos de música. Características marcantes do grupo incluíam vocais múltiplos e dessincronizados, pouco comuns em sua época (vide outras em Atributos musicais). Compara-se a inovação do Gentle Giant para o rock progressivo com a que os Beatles representaram para o rock na década anterior.
Tinham como influências musicais rock, jazz, música clássica, avant garde, folk e música medieval inglesa. Texto: Wikipédia.
Uma das bandas mais cultuadas do universo progressivo, o Gentle Giant tem algumas características peculiares com relação a seus lançamentos. O principal deles é que dentre seus 12 discos oficiais (nos 10 anos de existência da banda), seus oito primeiros discos são trabalhos de altíssimo padrão de qualidade e regularidade; os fãs quase sempre se dividem quando chega a hora de escolher o disco favorito.
Portanto, quem chega ao estágio do “acquired taste” tem um cardápio recheado de bons sons da banda nucleada pelos irmãos multi-instrumentistas Shulman.
No contexto em que o disco foi lançado é difícil afirmar de que se trataria de um grupo estreante, especialmente pela farta musicalidade e multiplicidade de ideias. No ano anterior, o King Crimson trouxe elementos do free jazz, climas soturnos e melodias dramáticas. O Yes amplificou as fronteiras da roupagem pop barroca e injetou inteligência nos arranjos. O Van der Graaf Generator lançou as sementes da escuridão no folk-psicodélico. O Genesis iniciou as pretensões sinfônicas. O Gentle Giant, em novembro de 1970, foi uma síntese de tudo isso e ainda um pouco além. É uma paleta ampla de climas e intensidades, algo do qual não se imagina ser oriundo de um processo de amadurecimento, como ocorreu entre os primeiros e os mais clássicos trabalhos dos outros medalhões do progressivo, mas algo que já nasceu pronto. Só apoiados na distância histórica é que podemos afirmar que a banda avançaria ainda mais na musicalidade e na ousadia das composições. Há nesse disco algumas canções e passagens apoiadas em riffs, o que aproxima levemente o som do gigante ao de várias bandas de rock que pipocavam na mesma época. Mas há coisas da mais pura beleza e refinamento, como a introdução de “Funny Ways“, um dos maiores clássicos da banda e um trabalho simplesmente estupendo no arranjo de cordas.
Um título mais que apropriado para uma banda de tanta personalidade e capaz de transitar por tantos territórios musicais. Aqui já existem adeptos (este que vos escreve incluído) que consideram atingido o ápice no som da banda. Outros que pensam parecido com essa fatia do público são o próprio Ray Shulman, um dos cabeças da banda, e o guitarrista Gary Green. A abertura com “Pantagruel’s Nativity” já é arrebatadora – a música consegue passar das mais cândidas melodias para uma densidade monstruosa, quase que como uma trilha sonora de um filme inteiro. É uma das músicas mais celébres do Gentle Giant, dentro de um estilo extremamente particular, de imprimir uma espécie de caráter cênico em suas canções, que as abre em múltiplas possibilidades de interpretação por quem ouve. Se no primeiro disco, o tecladista Kerry Minear se concentrava mais em executar suas passagens no órgão Hammond, aqui ele já assume o posto de um dos mais proeminentes multi-tecladistas do período, explorando mellotron, clavinete, piano elétrico e sintetizadores, além do distinto vibrafone. Acquiring the Taste tem um trabalho de produção muito ousado, pois é repleto de linhas sobrepostas de instrumentos, efeitos, vozes, ecos, etc. Um desbunde para os ouvidos, mas que tornou difícil a coisa para a banda, quando ia aos palcos executar estes temas. Independente disso, o barato estava garantido para a posteridade. Não há como qualificar uma música como “Edge of Twilight” em adjetivo menor que genial, uma verdade pintura musical. “Wreck” e “Plain Truth” tem fraseado marcante de baixo e guitarra e “Black Cat” é outra que abusa dos efeitos e de todos os recursos disponíveis de estúdio, além de uma intricada sessão de cordas, com violino, viola, violoncelo e baixo.
Aqui o posto de baterista, que havia sido inicialmente de Martin Smith nos dois primeiros discos passa por um breve período para Malcom Maltimore, que saiu da banda na tour desse disco por causa de um acidente de motocicleta. Three Friends também tem como novidade o fato de ser conceitual, uma espécie de ópera-rock sobre três amigos que tomam rumos distintos na vida. A trupe do gigante seguia cada vez mais firme e pisando duro em todas as amplas possibilidades que sua musicalidade e virtuosismo lhes permitia. O disco, de modo geral, tem um clima menos soturno que o anterior, com algumas canções bastante enérgicas, como a faixa de abertura “Prologue“, “Working All Day” e “Mister Class and Quality“. É uma tarefa ingrata destacar algum instrumento ou passagem em particular, porque Three Friends soa soberbo e cativante, um álbum com uma forte visão de conjunto. Prova de que o Gentle Giant ainda avançava em seu entrosamento e na qualidade de suas composições, o que não época era difícil de ser vislumbrado. Preste atenção no solo arrepiante de Hammond de Kerry Minear em “Working All Day”, na guitarra visceral de Gary Green em “Peel the Paint” e no épico encerramento da faixa título.
Em um intervalo de apenas seis meses, o Gentle Giant foi capaz de lançar ao mundo outra pérola fonográfica. Agora, a cadeira da bateria e da percussão tinha um nome definitivo – John Weathers. Sua entrada trouxe mais groove ao som da banda e se integrou perfeitamente na cozinha dos irmãos Shulman, que naquela altura, já não seriam mais três e sim apenas dois, com a saída de Phil Shulman na tour de promoção de Octopus. Sendo do mesmo ano, este disco faz uma boa dobradinha com Three Friends com relação ao clima geral e a sonoridade. Músicas como “A Cry for Everyone” tem tantas ideias juntas que o ouvinte pode se questionar se realmente tudo aquilo aconteceu em apenas 4 minutos. A média de tempo das canções do grupo é conhecida por raramente exceder os 7 minutos, mas aqui ela só passa dos 5 minutos uma única vez, na faixa “River”. A maioria oscila por volta de 4 minutos, o que reflete um trabalho ainda mais urgente e intenso que o anterior. “Knots” é uma das que melhor representa os audaciosos trabalhos vocais conjuntos do Gentle Giant, com cânones e contrapontos e algumas intervenções até mesmo cômicas dos instrumentos, o que passaria a ser cada vez mais frequente nos lançamentos seguintes. “The Boys and the Band” tem uma introdução tão tortuosa quanto as mais loucas composições de Frank Zappa e “River” é a mais climática e uma das melhores do disco.
O Gentle Giant soa aqui ligeiramente mais suave, mas sem dar um passo atrás em sua complexa matriz sonora. In a Glass House traz uma quantia maior de momentos contemplativos e um acento melódico maior. A ênfase em construções musicais mais sutis e faixas com variações de intenção até um pouco mais bruscas é a principal característica desse disco. É um dos discos que demandam mais atenção da parte do ouvinte, por não preencher o tempo todo os espaços do som com coisas que realmente impressionem os ouvidos (dentro do padrão do tal “acquired taste” mencionado lá atrás), mas ainda acima da média do rock, até mesmo progressivo, que se fazia no período. A abertura do disco, com os efeitos sonoros dos vidros quebrados em sincronia com as notas de introdução, é icônica.
O Gentle Giant parecia não ter limites em tecer composições fortes e tão bem argumentadas no aspecto musical, em espaços de tempo curtos entre um disco e outro. The Power and the Glory, também conceitual, captura a concepção musical de Three Friends com canções de muito groove e fraseado marcante, e ainda é capaz de presentear o ouvinte com a melodia lindíssima e tocante de “Aspirations“. “Cogs in Cogs” é rock progressivo em estado bruto, alternando luz e sombras com perfeição e “No God’s a Man” é simplesmente surpreendente, com múltiplas nuances. Nesta época, o Gentle Giant já era referência total no rock progressivo e não apresentava nenhum sinal de cansaço ou estagnação. Ainda que usando fórmulas parecidas em seus discos, como os jogos vocais, passagens cômicas, contrapontos, dissonâncias e quebras de andamento, havia tanta força nas composições que não existia motivo para se exigir outro direcionamento. Sua música era extremamente ampla e apreciável.
Discografia comentada parte 2 por: Mairon Machado.
A primeira metade dos anos 70 propiciou os grandes discos da carreira do Gentle Giant. Mas o que aconteceu com o grupo a partir de 1975? Vamos então apresentar os discos que encerram a carreira do grupo. Começamos pelo fato de que após o período de contrato com a Vertigo/WWA, o grupo estava insatisfeito com o mesmo. Lembrando que a formação na época era Gary Green (guitarras, violões, vocais), Kerry Minnear (teclados, mellotron, vibrafone, vocais), Derek Shulman (vocais, saxofone), Ray Shulman (baixo, violino, violões, trompete, vocais) e John Weathers (bateria, percussão).
O time então resolveu fazer um contrato com a gravadora Chrysalis, e assim, entrando no período chamado The Chrysalis Years, que culminou com os cinco último discos dos britânicos.
Free Hand foi lançado em 22 de agosto de 75. Ele traz resquícios do que fôra feito anteriormente aparecem aqui e acolá, como a brilhante “His Last Voyage”, de grandes inspirações jazzísticas e um trabalho vocal esplêndido, e a também no trabalho instrumental da faixa-título. Porém, há um som mais acessível em Free Hand logo na primeira faixa, “Just the Same”. A mesma fórmula é repetida em “Time to Kill” e “Mobile”, que apesar de apresentarem alguns momentos mais trabalhados, estão longe do que poderíamos esperar das ousadias e complexidades já construídas pelo grupo. Por outro lado, é venerável o sorriso que o arranjo vocal polifônico e de lindas harmonias da sensacional “On Reflection” leva ao fã do grupo. Certamente uma das melhores canções do quinteto, com um brilho extra de Minnear nos mais diversos instrumentos e também nos vocais centrais, em uma peça que remete bastante músicas renascentistas. Essa lembrança renascentista também está forte na instrumental “Talybont”, lindíssima e de nuances brilhantes através da repetição da melodia central em diversos instrumentos. No geral, a mudança na sonoridade não foi tão gritante, mas acabou facilitando os ouvintes americanos a adquirirem o gosto pelo grupo, alavancando as vendas nos Estados Unidos, e fazendo este o álbum da banda que conquistou a melhor posição nas paradas daquele país, no quase, a quadragésima oitava.
Este álbum é conceitual, lançado em 23 de abril de 1976, foi concebido para ser uma espécie de entrevista imaginária para rádio, onde as respostas ironizam com a indústria musical e também com a imprensa em geral. Porém não funciona como conceitual. Os trechos da suposta “entrevista” não conseguem fazer com que aja uma fluidez que um álbum conceitual exige. Há momentos interessantes na faixa-título e em “Timing”, onde a mistura de diversos instrumentos é um atrativo a parte, assim como a parte acústica novamente é encantadora, aqui na linda “Empty City”. Gary Green estava soberano nas seis cordas, seja na guitarra, com ótimos solos, seja no violão, como na introdução trabalhadíssima de “I Lost My Head”. Falando em violões, o melhor de Interview fica para o arranjo vocal e percussivo de “Design”, apesar da canção em si não funcionar como por exemplo em “On Reflection” e para a veloz “Another Show”, faixa bastante surpreendente pela pancadaria que come solta em pouco mais de três minutos. São desnecessárias as invenções de “Give it Back”, que flerta com o reggae, e que acabou sendo o único (e fracassado) single do álbum. É um belo disco, e que apesar não funcionar como conceitual, continuou mantendo o nível dos lançamentos do grupo. Mesmo assim, foi apenas posição 137 nos Estados Unidos.
A turnê de Interview propiciou o primeiro ao vivo da banda, lançado em 18 de janeiro de 1977. Playing the Fool é para mim um dos melhores discos ao vivo de todos os tempos. Registrando shows pela Europa no ano de 1976, aqui os fãs que não tiveram a oportunidade de ver um show do grupo, conseguiu comprovar que os caras eram realmente sobrenaturais, levando para os palcos toda a complexidade que já estava sendo empregada nos estúdios, e as vezes até ampliando a mesma. Vários são os destaques nesse disco, mas me atenho a três faixas: o complicadíssimo medley “Excerpts from Octopus”, que como o nome diz faz um resgate das canções de Octopus, a estonteante “So Sincere”, com uma magnífica sessão percussiva, e a mais que emocionante versão de “Funny Ways”, onde Kerry Minnear se vira nos 30 entre teclados, violoncelo e mandando ver em um arrepiante solo de vibrafone. A versão britânica traz um belo livreto de doze páginas, que infelizmente não chegou ao mercado nacional. Disco essencial para qualquer amante de rock progressivo.
Infelizmente, o desconforto interno já era grande, e isso seria sentido nos próximos álbuns do grupo. O impacto de Interview pode ser conferido nas palavras de Derek: “Penso que Interview foi o início da erosão da banda. A criatividade estava começando a diminuir, e ali, passamos a nos preocupar muito mais com o negócio da banda, e quem gerenciava isso era eu. O negócio da música se tornou um grande negócio para nós“.
Após o fim da turnê de Interview, o quinteto viajou para a Holanda decidido novamente a mudar o som, ampliando os caminhos em busca desse “grande negócio”, e claro, isso também exigiria o lançamento de singles. Lançado em 26 de agosto de 1977, The Missing Piece é um álbum chocante para o fã mais conservador do Gentle Giant, porém com ótimas faixas para aquele que tem a cabeça mais aberta. É dividido em dois lados bem distintos. Pela primeira vez, Derek assumiu o vocal em praticamente todas as canções, com exceção apenas de “As Old as You’re Young”, cantada por Minnear. O lado A tem a predominância de um som mais acessível, como no punk (?!) de “Betcha Thought We Couldn’t Do It” , ou faixas do estilo soft rock, que iria vir a dar o tom do disco seguinte, Giant for a Day. Claro, esse pop não é um pop simples, vide as boas passagens de “Mountain Time”, “Two Weeks in Spain” e “Who Do You Think You Are?”. Gosto da balada “I’m Turning Around”, que lembra o Genesis dessa época, principalmente no refrão. Claro, não é nada próximo do que a banda já fez, mas são boas músicas ao meu ver. Já o lado B traz o brilho e talento que qualquer admirador dos britânicos sabem apreciar, principalmente na obra “Memories of Old Days”, fácil a melhor do álbum, e por que não, uma das melhores desse período, com sua hipnotizante introdução aos violões, a linha de baixo seguindo os violões, o vozeirão de Derek estourando as caixas de som e claro, Minnear fazendo uma participação precisa com seus teclados. Outro bom trecho progressivo é o riff intrincado de “For Nobody”, uma faixa mais pesada, mas com belo trabalho vocal e instrumental, trazendo experimentações principalmente nas harmonias vocais. Experimentações, agora instrumentais, também aparecem na introdução de “Winning” e no solo de “As Old as You’re Young”, mas essas faixas estão aquém das demais do lado B, e até mesmo do disco em si. “Two Weeks in Spain”, “Mountain Time” e “I’m Turning Around” saíram como singles, mas tiveram vendas abaixo do que poderia ser considerado terrível. O álbum até conseguiu uma posição melhor que seu antecessor, atingindo a octagésima primeira, mas nada que justificasse a mudança sonora para atingir o sucesso no tal “grande negócio”, que estava naufragando. Porém, a banda acreditou que essa mudança ia trazer resultados positivos, e seguiu na mesma linha no fraquíssimo Giant for a Day!.
No dia 11 de setembro de 1978 chegou às lojas o contestado Giant for a Day!. Poucas bandas tem aquele disco preferido para ser considerado o pior de sua discografia, e o Gentle Giant é uma dessas, com este sendo o tal disco. O grupo fugiu de qualquer lembrança das inspirações renascentistas, construções intrincadas, multi-instrumentos entre outro, e preferível tentar criar um som totalmente comercial. O resultado é tão constrangedor quanto péssimo. O arranjo vocal de “Words from the Wise”, faixa que abre o disco, até dá uma esperança, mas ao longo dos 35 minutos de Giant for a Day!, pouco se escapa. Faixas comuns e radiofônicas, como o rock de “Little Brown Bag”, a dançante “Rock Climber” ou a emotiva “Thank You” e sua levada acústica, têm alguns pontos positivos, mas nada marcante ou que se dê para ficar ouvindo por muito tempo. Ruim e constrangedora é o que consigo dizer para “It’s Only Goodbye”, sem palavras mais para descrever. Por outro lado, esses adjetivos e no mínimo ridícula são adjetivos para a faixa-título, certamente a canção mais fora da curva em toda a discografia do grupo, brigando cabeça-cabeça com “Take Me”, ambas cheias de eletrônicos e muito, mas muito ruins. Se bem que “No Stranger” é muito ridícula, ruim e constrangedora, seja pelas vocalizações a la Beach Boys ou pela música mesmo. Enfim, difícil dizer qual a pior canção deste disco, mas fácil eleger as melhores. Elas são “Friends”, cantada surpreendentemente por John Weathers, acompanhado apenas pelo violão e baixo, e a instrumental “Spooky Boogie”, uma canção simples, levada pelo riff de baixo e bateria, mas com um certo ar de frescor perto das demais canções. Giant for a Day! é tão fraco que não conseguiu entrar nos charts de vendas, assim como nenhum dos dois singles (“Thank You” e “Words from the Wise”, ambos com “Spooky Boogie” no lado B). A capa e o encarte podem ser recortados para se obter uma máscara de gigante, e ser então um Gigante por um Dia. Talvez se tivesse sido lançado com outro nome de banda, poderia ter seus méritos, o que também atesta que não é o pior disco de todos os tempos, quiçá do progressivo (Focus e Russian Roulette, do Triumvirat, ainda estão anos-luz à frente ocupando este posto). Mas como Gentle Giant, é um disco bem decepcionante, e foi o único a não ser promovido nos palcos.
Mudando-se agora para os Estados Unidos, o grupo grava entre agosto e novembro de 1979, lançando em 3 de março de 1980, seu décimo primeiro e último álbum. Civilian apresenta uma grande influência da New Wave, e apesar de muitos fãs torcerem o nariz para o resultado final, eu confesso que gosto bastante do que foi registrado aqui. O álbum já começa com a pesadíssima “Convenience (Clean and Easy)”, uma ótima faixa para colocar o quinteto nos anos 80. A guitarra é o instrumento mais marcante ao longo do disco, com destaque para o riff de “Number One” e o dedilhado enigmático de “Inside Out” Para quem quer viajar em um progressivo oitentista, vibre com o piano e os teclados de “Shadows in the Street”, cantada por Minnear e forte candidata a melhor do álbum. Brigando por essa posição, “Underground”, com sua levada disco, mas ao mesmo tempo trazendo um arranjo vocal e um peso muito bons. Aliás, há influências modernas em todo o álbum, mas com um tempero progressivo bem empregado, como o AOR de “All Through the Night”, o pop de “I Am A Camera”. Outra canção que chama a atenção pelo seu bom trabalho instrumental é “It’s Not Imagination”, onde teclados e guitarras fazem uma excelente condução. É um belo disco, que supera muito seu antecessor, e encerra digninamente uma obra fantástica. Vale lembrar que na América do Norte, Civilian saiu pela Columbia, onde alcançou somente a posição 203, sendo lançado pela Chrysalis no Reino Unido. Daqui saiu o single com “All Through The Night” / “Convenience (Clean And Easy)”, que também foi um fracasso comercial.
Ainda em 1980, após uma breve turnê de divulgação de Civilian, o grupo se desfez. O último show do grupo foi em 16 de junho de 1980. A razão central da separação foi não conseguir mais encontrar a criatividade para sobreviver. Enquanto Kerry e Gary queriam voltar aos passos progressivos, os irmãos Shulman desejavam o sucesso a qualquer preço, acabando então com uma das maiores bandas da história. Derek entrou para o mundo da produção musical, onde chegou ao posto de presidente de empresas como Atco Records e Roadrunner Records. Ray compôs trilhas e também se tornou produtor musical, com destaque para os trabalhos com Echo & the Bunnymen, Genesis, Queen e Sugarcubes. John Weathers fez parte de grupo como o Man e o Wild Turkey, enquanto Gary foi o mais ativo como músico, participando de diversos álbuns desde então. Kerry entrou para o mundo da música gospel, e hoje é responsável pela Alucard Music, organização responsável pelos royalties do Gentle Giant. Martin Smith estabeleceu-se na Inglaterra, tocando bateria por diversas bandas, vindo a falecer em 2 de março de 1997, enquanto Malcolm Mortimore toca bateria em grupos de jazz até hoje.Por fim, Phil abandonou a música, e virou professor e comerciante, tendo trabalhado raramente com música após sua saída da banda. Site Oficial.
.jpg)
02. Funny Ways (4:21)
03. Alucard (6:00)
04. Isn't It Quiet And Cold? (3:51)
05. Nothing At All (9:08)
06. Why Not (5:31)
07. The Queen (1:40)
.jpg)
02. Edge Of Twilight (3:47)
03. The House, The Street, The Room (6:01)
04. Acquiring The Taste (1:36)
05. Wreck (4:36)
06. The Moon Is Down (4:45)
07. Black Cat (3:51)
08. Plain Truth (7:36)
.jpg)
02. Schooldays (7:33)
03. Working All Day (5:07)
04. Peel The Paint (7:25)
05. Mister Class & Quality? (5:51)
06. Three Friends (3:00)
.jpg)
02. Raconteur, Troubadour (4:03)
03. A Cry For Everyone (4:06)
04. Knots (4:11)
05. The Boys In The Band (4:34)
06. Dog's Life (3:13)
07. Think Of Me With Kindness (3:31)
08. River (5:52)
02. An Inmate's Lullaby (4:40)
03. Way Of Life (7:52)
04. Experience (7:50)
05. A Reunion (2:11)
06. In A Glass House (8:26)
02. So Sincere (3:52)
03. Aspirations (4:41)
04. Playing The Game (6:46)
05. Cogs In Cogs (3:08)
06. No God's A Man (4:28)
07. The Face (4:12)
08. Valedictory (3:21)
.jpg)
02. On Reflection (5:41)
03. Free Hand (6:14)
04. Time To Kill (5:08)
05. His Last Voyage (6:27)
06. Talybont (2:43)
07. Mobile (5:05)
.jpg)
01. Giant (6:20)
02. Alucard (5:56)
03. Nothing At All (9:10)
04. Plain Truth (7:42)
05. Prologue (6:08)
06. A Cry For Everyone (4:00)
07. Why Not? (5:30)
CD 2.
01. Peel The Paint (7:32)
02. Mister Class And Quality? (5:55)
03. River (5:47)
04. The Face (4:06)
05. The Runaway (7:14)
06. Power And The Glory (2:45)
07. Playing The Game (6:40)
08. In A Glass House (8:00)
.jpg)
02. Give It Back (5:08)
03. Design (4:59)
04. Another Show (3:29)
05. Empty City (4:24)
06. Timing (4:50)
07. I Lost My Head (6:58)
.jpg)
02. Just The Same (5:21)
03. Proclamation (3:41)
04. Valedictory (1:35)
05. On Reflection (Rearranged) (6:21)
06. The Boys In The Band (3:22)
07. Raconteur Troubadour (Acoustic Guitar Instrumental) (1:40)
08. Acquiring The Taste (Rearranged For Acoustic Guitar) (1:00)
09. Knots (2:35)
10. Organ Bridge (0:53)
11. The Advent Of Panurge (2:37)
12. The Famous Recorder Quartet (1:51)
13. The Advent Of Panurge (Continued) (1:37)
14. Funny Ways (8:30)
15. The Runaway (3:43)
16. Experience (4:45)
17. So Sincere (5:15)
18. Drum And Percussion Bash (5:01)
19. Free Hand (7:36)
20. Sweet Georgia Brown (1:15)
21. Peel The Paint (1:33)
22. I Lost My Head (5:54)
.jpg)
02. I'm Turning Around (3:54)
03. Betcha Thought We Couldn't Do It (2:20)
04. Who Do You Think You Are? (3:33)
05. Mountain Time (3:19)
06. As Old As You're Young (4:19)
07. Memories Of Old Days (7:15)
08. Winning (4:12)
09. For Nobody (4:00)
02. Thank You (4:45)
03. Giant For A Day (3:45)
04. Spooky Boogie (3:31)
05. Take Me (2:45)
06. Little Brown Bag (3:32)
07. Friends (1:58)
08. No Stranger (2:27)
09. It's Only Goodbye (4:16)
10. Rock Climber (3:50)
.jpg)
02. All Through The Night (4:20)
03. Shadows On The Street (3:18)
04. Number One (4:39)
05. Underground (3:48)
06. I Am A Camera (3:33)
07. Inside Out (5:51)
08. It's Not Imagination (3:59)
.jpg)
01. The Advent Of Panurge (4:43)
02. Funny Ways (4:28)
03. Peel The Paint (7:30)
04. Acquiring The Taste (1:38)
05. Cogs In Cogs (3:08)
06. The House, The Street, The Room (6:02)
07. The Boys In The Band (4:34)
08. Schooldays (7:35)
09. Raconteur Troubadour (4:03)
10. Wreck (4:37)
11. Nothing At All (9:07)
12. Why Not? (5:33)
13. Playing The Game (6:44)
14. Mister Class And Quality? (5:51)
15. Three Friends (3:04)
CD 2.
01. Proclamation (6:48)
02. A Cry For Everyone (4:03)
03. Isn't It Quiet And Cold? (3:46)
04. Plain Truth (7:36)
05. Knots (4:10)
06. Alucard (6:03)
07. Aspirations (4:38)
08. Pantagruel's Nativity (6:50)
09. River (5:53)
10. The Face (4:11)
11. The Moon Is Down (4:48)
12. Edge Of Twilight (3:48)
13. No God's A Man (4:26)
14. So Sincere (3:49)
15. Think Of Me With Kindness (3:32)
16. Valedictory (3:19)
.jpg)
02. Isn't It Quiet And Cold? (4:31)
03. Knots (2:10)
04. The Boys In The Band (3:55)
05. Organ Bridge (0:54)
06. The Advent Of Panurge (5:39)
07. Way Of Life (5:49)
08. Proclamation (6:05)
09. Experience (5:30)
10. Aspirations (4:59)
11. Cogs In Cogs (2:58)
12. Just The Same (6:01)
13. Free Hand (6:06)
14. On Reflection (5:46)
02. All Through The Night (4:19)
03. Free Hand (8:15)
04. Knots (3:31)
05. Playing The Game (5:01)
06. Memories Of Old Days (8:31)
07. Giant For A Day (5:24)
08. Inside Out (6:05)
09. It's Not Imagination (4:11)
10. Underground (3:42)
11. Five-Man Drum Bash (7:04)
12. Band Intro (2:11)
13. For Nobody (5:43)
14. Advent Of Panurge (6:35)
15. Number One (6:42)
02. Freedoms Child (3:57)
03. Hometown Special (4:24)
04. Weekend Cowboy (3:46)
05. Bringing Me Down (5:50)
06. Nothing At All (8:23)
07. RONDO: Playing The Game (1:33)
08. DVS Guitars (6:28)
09. Robin Hood (1:40)
10. Interview - Whispers (1:04)
11. Interview - Live (7:00)
12. Timing Live (9:49)
13. Unreleased Civilian Track (4:59)
14. You Haven't A Chance (4:12)
15. Sample Archive - Freely Usable (9:18)
CD 2: Demos And Out-Takes.
01. The House The Street (1:50)
02. Prologue (0:40)
03. Schooldays (2:54)
04. Peel The Paint Demo (0:22)
05. Peel The Paint Studio (4:22)
06. Mr Class & Quality (3:02)
07. Advent Of Panurge (0:56)
08. "SHH" (0:15)
09. An Inmates Lullaby (3:37)
10. Way Of Life (7:07)
11. Experience (6:51)
12. So Sincere - Demo (3:30)
13. So Sincere - Studio (3:28)
14. Intro 74 (2:29)
15. Cogs In Cogs (1:43)
16. Intro 76 (1:44)
17. Just The Same (1:34)
18. Free Hand (2:58)
19. Time To Kill (3:32)
20. Interview Demo (2:02)
21. Give It Back (2:23)
22. Design (0:46)
23. Another Show (2:24)
24. Empty City (3:36)
25. I Lost My Head - Demo (2:31)
26. I Lost My Head - Studio (1:41)
27. Convenience (1:03)
28. Freedoms Child - Demo (3:18)
29. Kerry (0:01)
Opção 1. Opção 2.
02. Funny Ways (8:31)
03. The Runaway (3:52)
04. Experience (6:17)
05. So Sincere (9:00)
06. Knots (7:00)
07. The Advent Of Panurge (5:53)
02. Way Of Life (6:06)
03. Funny Ways (5:52)
04. Nothing At All (11:20)
05. Excerpts From Octopus (11:20)
02. Two Weeks In Spain (3:27)
03. Free Hand (7:33)
04. On Reflection (5:46)
05. I'm Turning Around (4:07)
06. Just The Same (4:54)
07. Playing The Game (4:44)
08. Memories Of Old Days (7:20)
09. Betcha Thought We Couldn't Do It (2:38)
10. Special Presentation By John P. Weathers (1:36)
11. Funny Ways (8:21)
12. For Nobody (4:35)
13. Mountain Time (3:44)
.jpg)
Cogs In cogs
Proclamation
02. Funny Ways (8:47)
03. The Runaway (10:41)
Keyboard Solo
Experience
04. Knots (13:59)
Guitar Acoustic Duet Solo
The Advent Of Panurge
Recorder Quartet ...
05. Nothing At All (27:47)
Plain Truth
.jpg)
02. Proclamation / Funny Ways (13:50)
03. Experience (5:52)
04. So Sincere (10:34)
05. Advent Of Panurge (6:16)
06. For Nobody #1 (2:06)
07. For Nobody #2 (2:26)
Opção 1. Opção 2.
02. Just The Same (5:35)
03. Proclamation (5:59)
04. On Reflection (6:53)
05. Interview (7:11)
06. The Runaway / Experience (10:42)
07. So Sincere (Incl. Drum Solo) (11:20)
02. Band introduction (2:12)
03. Funny Ways (8:50)
04. Timing (Incl. Double Violins Solo) (13:20)
05. Free Hand (9:50)
06. Peel The Paint / I Lost My Head (7:32)
02. Proclamation (4:55)
03. Funny Ways (9:16)
04. The Runaway / Experience (9:38)
05. On Reflection (6:22)
The Boys In The Band
Knots
The Advent Of Panurge
06. Excerpts From Octopus (15:58)
07. So Sincere (Including Drum Solo) (9:39)
08. Plain Truth (Including Violin Solo) (7:37)
02. Just The Same (6:12)
03. Opening (2:28)
04. Cogs In Cogs (4:08)
05. Excerpts From Octopus (15:38)
The Boys In The Band
Knots
The Advent Of Panurge
06. So Sincere (Including Drum Solo) (10:15)
07. Plain Truth (Including Violin Solo) (7:25)
08. Free Hand (5:52)
09. Just The Same (6:12)
.jpg)
01. Way Of Life (6:30)
02. The Runaway / Experience (9:20)
03. Prologue (5:30)
04. Knots / The Advent Of Panurge (13:28)
05. Proclamation (3:50)
06. Funny Ways (8:17)
07. Free Hand (7:20)
08. Just The Same (5:46)
CD 2.
01. On Reflection (5:59)
02. Interview (7:02)
03. Excerpts From Octopus (14:58)
04. Give It Back (5:27)
05. Timing (13:25)
06. Opening / Two Weeks In Spain (3:34)
07. I'm Turning Around (4:10)
08. Playing The Game (4:56)
09. Betcha Thought We Couldn't Do It (2:42)
10. Funny Ways (8:42)
11. The Face (3:30)
12. For Nobody (4:26)
Opção 1. Opção 2.
02. Proclamation (4:54)
03. Funny Ways (8:41)
04. The Runaway (4:17)
05. Experience (5:49)
06. Features From Octopus (7:08)
07. Advent Of Panurge (6:22)
08. So Sincere (9:59)
.jpg)
02. Proclamation (3:18)
03. The Runaway / Experience (10:08)
04. So Sincere (11:05)
05. Plain Truth (8:01)
06. Free Hand (7:20)
07. Just The Same (6:23)
.jpg)
02. On Reflection (5.43)
03. Free Hand (6.15)
04. Time To Kill (5.09)
05. His Last Voyage (6.27)
06. Talybont (2.43)
07. Mobile (5.03)
09. Just The Same (John Peel Session) (6.00)
10, Free Hand (John Peel Session) (6.05)
11. On Reflection (John Peel Session) (5.42)
12. Give It Back (International 7" Mix) (3.48)
13. I Lost My Head (7" Mix) (3.29)
02. Give It Back (5.12)
03. Design (5.02)
04. Another Show (3.31)
05. Empty City (4.39)
06. Timing (4.39)
07. I Lost My Head (6.55)
09. I'm Turning Around (3.59)
10. Betcha Thought We Couldn't Do It (2.25)
11. Who Do You Think You Are? (3.36)
12. Mountain Time (3.23)
13. As Old As You're Young (4.21)
14. Memories Of Old Days (7.19)
15. Winning (4.17)
16. For Nobody (4.07)
02. On Reflection (6.27)
03. Excerpts From 'Octopus' (15.39)
04. Funny Ways (8.31)
05. (A) The Runaway/(B) Experience (9.31)
06. So Sincere (10.19)
07. Free Hand (7.40)
08. Sweet Georgia Brown (1.22)
09 (A) Peel The Paint/(B) I Lost My Head (7.28)
02. Thank You (4.50)
03. Giant For A Day (3.51)
04. Spookie Boogie (2.55)
05. Take Me (3.37)
06. Little Brown Bag (3.29)
07. Friends (2.01)
08. No Stranger (2.31)
09. It's Only Goodbye (4.20)
10. Rock Climber (3.53)
12. Words From The Wise (7" Single Edit B) (3.04)
14. All Through The Night (4.23)
15. Shadows On The Street (3.16)
16. Number One (4.47)
17. Underground (3.49)
18. I Am A Camera (3.32)
19. Inside Out (5.52)
20 It's Not Imagination (4.04)
01. Just The Same (Instrumental Backing Track) (5:47)
02. On Reflection (Instrumental Clavinet Composing & Improvising) (3:14)
03. Free Hand (Piano Composing & Improvising) (2:41)
04. Time To Kill (Instrumental Backing Track) (4:40)
05. Mobile (Instrumental Violins) (0:51)
Live USA 1975.
06. On Reflection (NY 1975) (5:36)
07. Proclamation (NY 1975) (4:56)
08. Free Hand (CA 1975) (5:52)
Interview Rehearsals & Studio Excerpts 1976.
09. Interview (Rehearsal) (5:30)
10. Another Show (Instrumental Hammond Hi Notes) (0:23)
11. Empty City (Instrumental Acoustic Guitar) (3:33)
12. Empty City (Instrumental String Machine) (0:47)
13. Timing (Rehearsal) (3:01)
14. I Lost My Head (Composing 2) (17:27)
15. I Lost My Head (Rehearsal) (1:09)
Live In Sweden 1975.
16. Peel The Paint / I Lost My Head (Live 1975) (7:20)
01. As Old As You're Young (4:57)
02. The Face / Plain Truth (3:55)
03. For Nobody (Excerpt) (3:51)
04. Free Hand (Excerpt) (2:38)
05. Funny Ways (7:16)
06. Just The Same / Playing The Game (10:38)
07. Memories Of Old Days (6:47)
08. On Reflection (Excerpted) (7:09)
09. The Runaway / Experience (8:34)
10. So Sincere (10:01)
11. Winning (6:50)
01. Memories Of Old Days (Guitar) (2:05)
02. I'm Turning Around (Rehearsal) (1:13)
03. Betcha Thought We Couldn't Do It (Solo Guitar) (0:13)
04. Betcha Thought We Couldn't Do It (Moog Solo) (0:13)
05. Mountain Time (Piano) (1:33)
06. Winning (Rehearsal) (2:45)
Live In The USA 1977.
07. Opening (0:21)
08. Two Weeks In Spain (3:17)
09. Free Hand (6:48)
10. On Reflection (6:04)
11. I'm Turning Around (4:15)
12. Playing The Game (5:00)
13. Memories Of Old Days (7:34)
14. Betcha Thought We Couldn't Do It (2:48)
15. Funny Ways (8:43)
16. The Face (4:06)
17. For Nobody (4:26)
01. Two Weeks In Spain (3:26)
02. Free Hand (6:47)
03. On Reflection (6:34)
04. I'm Turning Around (4:08)
05. Just The Same (4:55)
06. Playing The Game (4:45)
07. Memories Of Old Days (7:25)
08. Betcha Thought We Couldn't Do It (2:39)
09. Funny Ways (10:02)
10. For Nobody (4:36)
11. Mountain Time (3:47)
Giant For A Day Demos 1978.
12. Words From The Wise (4:03)
13. Thank You (3:42)
14. Spooky Boogie (3:08)
15. Little Brown Bag (3:43)
16. It's Only Goodbye (4:10)
01. All Through The Night (4:59)
02. It's Not Imagination (3:53)
Live In New Haven 1980.
03. Convenience (Clean & Easy) (3:29)
04. All Through The Night (4:16)
05. Free Hand 7:21)
06. Knots (3:45)
07. Playing The Game (4:540
08. Giant For A Day (3:49)
09. Inside Out (7:27)
Live At The Roxy 1980.
10. It's Not Imagination (3:51)
11. Underground (3:39)
12. Five Man Drum Bash (6:48)
13. Band Introductions (2:05)
14. For Nobody (4:23)
15. The Advent Of Panurge (6:20)
16. Number One (6:43)
.jpg)
01. Intro / Just The Same (7:40)
02. Proclamation / Valedictory (6:19)
03. On Reflection (5:54)
04. Interview (7:53)
05. The Runaway / Experience (10:37)
06. So Sincere (11:14)
CD 2.
01. Excerpts From Octopus (17:42)
02. Give It Back (5:26)
03. Timing (13:34)
04. Free Hand (7:36)


02. Funny Ways (4:27)
03. Alucard (6:01)
04. Isn't It Quiet And Cold? (3:46)
05. Nothing At All (9:07)
06. Why Not? (5:31)
07. The Queen (1:40)
CD 2: Acquiring The Taste 1971.

02. Edge Of Twilight (3:48)
03. The House, The Street, The Room (6:04)
04. Acquiring The Taste (1:36)
05. Wreck (4:37)
06. The Moon Is Down (4:45)
07. Black Cat (3:53)
08. Plain Truth (7:42)
CD 3: Three Friends 1972.

02. School Days (7:33)
03. Working All Day (5:08)
04. Peel The Paint (7:27)
05. Mister Class And Quality? (5:51)
06. Three Friends (3:02)
CD 4: Octopus 1972.

02. Raconteur Troubadour (4:01)
03. A Cry For Everyone (4:10)
04. Knots (4:08)
05. The Boys In The Band (4:32)
06. Dog's Life (3:10)
07. Think Of Me With Kindness (3:32)
08. River (5:52)
CD 5: In A Glass House 1973.

02. An Inmates Lullaby (4:30)
03. Way Of Life (7:53)
04. Experience (7:50)
05. A Reunion (2:11)
06. In A Glass House (8:08)
CD 6: The Power And The Glory 1974.

02. So Sincere (3:48)
03. Aspirations (4:38)
04. Playing The Game (6:43)
05. Cogs In Cogs (3:07)
06. No God's A Man (4:28)
07. The Face (4:11)
08. Valedictory - 3:17
09. The Power And The Glory (Single-Bonus Track) (2:52)
CD 7: Free Hand 1975.

02. On Reflection (5:43)
03. Free Hand (6:15)
04. Time To Kill (6:06)
05. His Last Voyage (6:27)
06. Talybont (2:40)
07. Mobile (5:03)
CD 8: Interview 1976.

02. Give It Back (5:09)
03. Design (5:02)
04. Another Show (3:31)
05. Empty City (4:39)
06. Timing (4:34)
07. I Lost My Head (6:59)
CD 9: Playing The Fool 1977.

02. On Reflection (6:21)
03. Excerpts From Octopus (15:36)
04. Funny Ways (8:28)
05. The Runaway / Experience (9:29)
06. So Sincere (10:19)
07. Free Hand (7:37)
08. Sweet Georgia Brown (1:18)
09. Peel The Paint / I Lost My Head (7:32)
CD 10: The Missing Piece 1977.

02. I'm Turning Around (3:59)
03. Betcha Thought We Couldn't Do It (2:21)
04. Who Do You Think We Are? (3:32)
05. Mountain Time (3:23)
06. As Old As You're Young (4:21)
07. Memories Of Old Days (7:19)
08. Winning (4:14)
09. For Nobody (4:04)
CD 11: Giant For A Day! 1978.

02. Thank You (4:47)
03. Giant For A Day (3:47)
04. Spooky Boogie (2:52)
05. Take Me (3:34)
06. Little Brown Bag (3:24)
07. Friends (1:58)
08. No Stranger (2:28)
09. It's Only Goodbye (4:15)
10. Rock Climber (3:51)
CD 12: Civilian 1980.

02. All Through The Night (4:23)
03. Shadows On The Street (3:16)
04. Number One (4:44)
05. Underground (3:49)
06. I Am A Camera (3:32)
07. Inside Out (5:52)
08. It's Not Imagination (3:58)
09. Heroes (Bonus Track) (4:47)
CD 13: Winchester 1971.

02. Hometown Special (5:24)
03. City Hermit (5:56)
04. Funny Ways (8:42)
05. Plain Truth (10:46)
06. Alucard (8:47)
07. Isn't It Quiet And Cold? (2:30)
08. Why Not? (4:59)
09. The Queen (2:58)
10. Peel Off The Paint (8:51)
CD 14: Essen 1972.

02. Funny Ways (10:32)
03. Nothing At All (With Malcolm Mortimore Drum Solo) (12:55)
04. Plain Truth (9:21)
05. The Queen (2:10)
CD 15: New Orleans & BBC Session1972.

02. Alucard (6:23)
03. Funny Ways (7:32)
04. Nothing At All (2:23)
05. Funny Ways (7:15)
06. Plain Truth (6:42)
07. The Advent Of Panurge (4:47)
CD 16: Hollywood Bowl 1972.

02. Alucard (8:00)
03. Funny Ways (8:24)
04. Nothing at All / Plain Truth (23:56)
CD 17: Vicenza 1973.

02. Alucard (8:05)
03. Funny Ways (9:42)
04. The Advent Of Panurge (7:08)
05. Nothing At All (13:49)
06. Plain Truth (14:21)
CD 18: Torino 1973.

02. Way Of Life (7:10)
03. Funny Ways (8:50)
04. Excerpts From Octopus (12:46)
05. Nothing At All (15:27)
06. Plain Truth (7:16)
CD 19: Münster 1974.

02. Prologue (6:13)
03. Funny Ways (9:22)
04. Excerpts From Octopus (13:14)
05. Nothing At All (15:53)
06. Plain Truth (13:53)
07. In A Glass House (9:26)
CD 20: St. Gallen 1974.

02. Proclamation (5:14)
03. Funny Ways (9:26)
04. The Runaway (3:41)
05. Experience (7:08)
06. Excerpts From Octopus (14:35)
07. Nothing At All (16:42)
08. Plain Truth (13:19)

02. Proclamation (5:02)
03. Funny Ways (8:48)
04. The Runaway (3:54)
05. Experience (5:59)
06. Excerpts From Octopus (13:27)
07. So Sincere (9:21)
08. Mister Class And Quality? (5:08)
CD 22: Basel 1975.

02. Proclamation (5:03)
03. Funny Ways (8:29)
04. The Runaway (3:56)
05. Experience (3:52)
06. Excerpts From Octopus (15:36)
07. So Sincere (10:44)
08. Plain Truth (9:04)
09. Free Hand (8:38)
10. Just The Same (6:10)
CD 23 & 24: Dusseldorf 1976 & Brussels 1976.

Düsseldorf 1976.
01. Just The Same / Proclamation (13:04)
02. On Reflection (6:10)
03. Interview (6:58)
04. The Runaway / Experience (10:41)
05. So Sincere (10:03)
06. Excerpts From Octopus (17:16)
07. Funny Ways (Snippet) (0:43)
CD 24.
Düsseldorf 1976.
01. Timing / Violin Solo (10:45)
02. Free Hand (8:47)
03. Peel The Paint / I Lost My Head (7:240
Brussels 1976.
04. Timing / Violin Solo (11:22)
05. Free Hand (9:42)
06. Peel The Paint / I Lost My Head (7:21)
CD 25: Munich 1976.

02. On Reflection (6:18)
03. Interview (7:26)
04. Excerpts From Octopus (17:22)
05. Funny Ways (8:45)
CD 26: Paris 1976.

02. So Sincere (10:49)
03. Excerpts From Octopus (18:02)
04. Funny Ways (8:34)
05. Timing / Violin Solo (11:21)
06. Free Hand (8:59)
07. Peel The Paint / I Lost My Head (7:23)
CD 27: Pinewood Studios Rehearsal 1977.

02. As Old as You're Young (5:18)
03. On Reflection (6:35)
04. Just the Same / Playing the Game (10:00)
05. Memories of Old Days (6:58)
06. Winning (7:47)
07. For Nobody (Part) (2:52)
08. Funny Ways (7:47)
09. The Face / Plain Truth (4:17)
10. So Sincere (9:17)
11. Free Hand (Part) (2:34)
CD 28: Chester 1977.

02. Funny Ways (8:10)
03. On Reflection (5:59)
04. I'm Turning Around (4:07)
05. Just The Same / Playing The Game (9:51)
06. Memories Of Old Days (7:45)
07. Betcha Thought We Couldn't Do It (4:20)
08. The Face (14:25)
09. For Nobody (4:28)
10. Excerpts From Octopus (Part 1) (6:05)
11. Excerpts From Octopus (Part 2) (9:56)
CD 29: The Roxy 1980.

02. All Through The Night (4:12)
03. Free Hand (8:28)
04. Knots (2:41)
05. Playing The Game (6:05)
06. Memories Of Old Days (8:13)
07. Giant For A Day (5:19)
08. Inside Out (6:03)
09. It's Not Imagination (3:52)
10. Underground (3:40)
11. 5 Man Drum Solo (6:47)
12. Band Members Introductions (2:07)
13. For Nobody (4:51)
14. The Advent Of Panurge (7:14)
15. Number One (6:29)
Opção 1 Pt.1 - Pt.2 - Pt.3.
.jpg)
02. So Sincere (3:52)
03. Aspirations (4:41)
04. Playing The Game (6:46)
05. Cogs In Cogs (3:08)
06. No God's A Man (4:28)
07. The Face (4:12)
08. Valedictory (3:21)
09. The Power And The Glory (2:57)
10. Aspirations Instrumental Out Take (5:15)
Opção 1. Opção 2.
.jpg)
02. Raconteur Troubadour (4:03)
03. A Cry For Everyone (4:06)
04. Knots (4:11)
05. The Boys In The Band (4:35)
06. Dog's Life (3:13)
07. Think Of Me With Kindness (3:35)
08. River (5:54)
09. Excerpts From Octopus (Live 1976) (15:40)
Opção 1. Opção 2.
.jpg)
02. Nothing At All (9:07)
03. Why Not? (5:32)
04. Pantagruel's Nativity (6:57)
05. The House, The Street, The Room (6:08)
06. Schooldays (7:42)
07. Peel The Paint (7:36)
08. Mister Class And Quality? (5:52)
09. Three Friends (2:56)
10. Freedom's Child (3:58)
11. Nothing At All (Steven Wilson 7" Edit) (4:54)
.jpg)
02. On Reflection (5:41)
03. Free Hand (6:14)
04. Time To Kill (5:08)
05. His Last Voyage (6:27)
06. Talybont (2:43)
07. Mobile (5:05)
Opção 1. Opção 2.
.jpg)
02. Give It Back (5:16)
03. Design (5:02)
04. Another Show (3:30)
05. Empty City (4:25)
06. Timing (4:53)
07. I Lost My Head (7:01)
Opção 1. Opção 2.
.jpg)
02. I’m Turning Around (3:58)
03. Betcha Thought We Couldn’t Do It (2:16)
04. Who Do You Think You Are? (3:37)
05. Mountain Time (3:21)
06. As Old As You’re Young (4:21)
07. Memories Of Old Days (7:22)
08. Winning (4:15)
09. For Nobody (4:09)
10. Winning (Outtake) (3:31)
Opção 1. Opção 2.
